STF determina que autoridades podem impor sanções para quem se recusar a ser vacinado e os últimos destaques
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Sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
RESUMO DOS MERCADOS
Cotação | Dia | Semana | Mês | Ano | |
Ibovespa (pts) | 118.400,60 | 0,46% | 2,84% | 8,73% | 2,38% |
Dólar PTAX (R$) | 5,0612 | -0,87% | -0,16% | -5,07% | 25,57% |
DI Jan 2025 (bps) | 5,93% | 0 | 3 | -69 | -52 |
S&P 500 (pts) | 3.722,48 | 0,58% | 1,61% | 2,79% | 15,22% |
BRASIL EM FOCO
DESTAQUES
No pregão de ontem, o Ibovespa perdeu força após atingir os 119 mil pontos, mas fechou em leve alta. O rali do minério continuou contribuindo para o bom desempenho da Vale e das siderúrgicas.
RELATÓRIO DE INFLAÇÃO
O Relatório de Inflação, divulgado ontem pelo BC, aponta que, pelas projeções da autoridade monetária, a Selic poderá começar a subir em agosto de 2021, com movimentos de 0,25 ponto percentual, até levar à taxa básica de juros a 3% no fim do ano.
JUDICIALIZAÇÃO DA VACINA
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que União, Estados e municípios podem determinar a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. Os ministros defenderam que a vacinação compulsória não significa o uso de força, mas afirmaram que as autoridades podem impor sanções para quem se recusar a ser vacinado. Dos 11 ministros, apenas Nunes Marques, indicado recentemente por Bolsonaro, divergiu em parte. Para ele, o governo federal pode determinar a vacinação compulsória, desde que essa seja uma “medida extrema”, esgotadas todas as outras possibilidades de intervenção sanitária. (Valor)
FUNDEB
A Câmara dos Deputados aprovou o (Projeto de Lei) PL 4372/20, que regulamenta o repasse de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), a partir de 2021. O texto seguirá para sanção presidencial. (Poder 360)
BOLSA FAMÍLIA
Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro transferiu para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a responsabilidade por beneficiários do Bolsa Família não receberem uma 13ª parcela do programa neste ano. Bolsonaro disse que Maia deixou caducar a MP que perdeu a validade em 25 de março. O deputado respondeu chamando o chefe do Executivo de mentiroso. À época, porém, a MP não foi votada por causa de uma articulação do próprio governo, que previa um impacto de R$ 8 bilhões aos cofres públicos. (Folha)
REFORMA MINISTERIAL
A adesão do Republicanos à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara acirrou a disputa por espaços no governo entre a ala militar, a chamada ala ideológica e o Centrão, na reforma ministerial prevista para acontecer em fevereiro, após a renovação das mesas diretoras do Congresso. Fontes desses diferentes grupos são unânimes em afirmar que o presidente da legenda, o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), ganhou um ministério com o movimento. Não se sabe ainda para onde Pereira vai, mas uma das possibilidades é o desmembramento do Ministério da Economia com a recriação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). (Valor)
CORONAVÍRUS NO BRASIL
Pelo menos 23 mil pessoas estão internadas em decorrência da Covid-19 no Brasil em leitos UTI ou enfermaria da rede pública. Nesta quinta-feira, pela primeira vez desde setembro, o Brasil ultrapassou a marca de mil mortes por Covid-19 notificadas em 24 horas. Foram registrados 1.092 óbitos e 69.826 novos casos. (Ministério da Saúde / Globo)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
DESTAQUES EXTERNOS
Os índices acionários de Nova York fecharam em um recorde triplo nesta quinta-feira (17), impulsionados pelo otimismo em torno das negociações de um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos.
PACOTE DE ALÍVIO
Os líderes democratas e republicanos no Congresso americano ainda não chegaram a um acordo, mas as perspectivas são positivas. A ideia é incluir o pacote no projeto de lei que define os gastos do governo, que deve ser aprovado até hoje meia-noite. Os obstáculos atuais incluem um pedido democrata de fundos federais para igualar 100% dos pagamentos da FEMA para desastres relacionados à pandemia, bem como a demanda republicana para encerrar o programa de empréstimos de emergência do Federal Reserve até o fim do ano. (Bloomberg)
SEGURO-DESEMPREGO
Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA aumentaram pela segunda semana consecutiva para 885.000. A semana passada marcou o nível mais alto de pedidos desde setembro. (WSJ)
BREXIT
O negociador-chefe da UE, Michel Barnier, disse que “Estamos em uma situação muito séria e sombria. Temos muito pouco tempo restante, apenas algumas horas para trabalhar essas negociações [do acordo comercial pós-Brexit] de uma forma útil, se quisermos que este acordo entre em vigor em primeiro de janeiro.” (Reuters)
CORONAVÍRUS
Nos EUA, os casos de Covid-19 já somam 17,2 milhões e as mortes ultrapassaram 310 mil.No mundo, são 75 milhões de infectados e 1,66 milhões de óbitos. (Johns Hopkins / Financial Times)
MERCADOS HOJE
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção definida, com a notícia de que os EUA podem colocar na lista negra a Semiconductor Manufacturing International e dezenas de outras empresas chinesas. Os índices da Europa operam entre leves ganhos e perdas. Os futuros dos EUA, não apontam para uma direção. Na agenda de indicadores está mais fraca e de relevante saíram os dados do varejo no Reino Unido, que vieram melhores do que a expectativa do mercado.