Copom mantém meta da taxa Selic em 2% ao ano e os últimos destaques

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RESUMO DOS MERCADOS

   Cotação  Dia Semana Mês Ano
Ibovespa (pts)99.675,70-0,62%1,33%0,31%-13,81%
Dólar PTAX (R$)5,2532-0,37%-0,61%-3,99%30,34%
DI Jan 2025 (bps)6,11%81320-34
S&P 500 (pts)3.385,49-0,46%1,33%-3,28%4,79%

BRASIL EM FOCO
DESTAQUES: em dia de decisão de política monetária nos EUA e por aqui, o Ibovespa perdeu o patamar dos 100 mil pontos.  O índice fechou puxado pelo desempenho negativo da Vale, que recuou 2,6%, refletindo também a virada no mercado externo, que registrou novas quedas nas ações de tecnologia. 

COPOM: o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a meta da taxa Selic em 2% a.a. mas deixou em aberto a possibilidade de eventuais cortes residuais, reforçando que não vai subir o juro até as projeções de inflação e as expectativas do mercado convergirem às metas. O Comitê ressaltou que a alta recente no preço dos alimentos é temporária e que no cenário básico, continuam fatores de riscos em ambas as direções. Tanto a ociosidade pode contribuir para uma inflação ainda mais baixa, quanto a trajetória fiscal é uma preocupação, pois pode elevar a taxa de juros estrutural da economia. (Valor)   

RENDA BRASIL: o senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo e do Orçamento, se encontrou com Paulo Guedes na quarta (16) e afirmou que recebeu o “sinal verde” de Bolsonaro para criar a previsão legal para um programa que atenda a população que ficaria desassistida com o fim do auxílio emergencial. Após a polêmica do Renda Brasil e do mal estar com a equipe econômica, Bittar não quis dar mais detalhes sobre o que está sendo estudado, não disse nem em qual PEC de sua relatoria esse novo programa entraria. O senador apenas comentou que o gasto precisa constar no Orçamento, mas os recursos não precisam ser necessariamente explicitados. “O que pode acontecer é você criar o programa, a rubrica, e você pode esmiuçar isso mais para frente. Você não precisa obrigatoriamente criar, dizer quanto é o valor, de onde vai sair tudo num primeiro momento.” (Valor)

POPULARIDADE DO GOVERNO: a pesquisa PoderData, com dados coletados de 14 a 16 de setembro, mostra que 49% dos brasileiros aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro e 44% desaprovam. As taxas variaram dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, realizado duas semanas antes (de 31 de agosto a 2 de setembro). (Poder 360)

CORONAVÍRUS NO BRASIL: o país ultrapassou os 4,42 milhões de casos confirmados e 134 mil óbitos em decorrência da Covid-19. (Ministério da Saúde)


OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 
DESTAQUES EXTERNOS: os índices nos EUA fecharam sem direção única, em dia de decisão do FOMC. Um novo tombo das empresas de tecnologia puxaram o desempenho dos índices para baixo.  A Apple caiu 2,5%, Facebook recuou 3,3% e Amazon e Netflix apresentaram desvalorizações em torno de 2%.

FOMC: o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) manteve os juros dos Estados Unidos entre 0% e 0,25% ao ano, sinalizando que as taxas ficarão perto de zero, até pelo menos 2023. Powell disse ainda que seria importante que o Congresso gastasse mais dinheiro para apoiar as famílias, empresas e governos estaduais e locais, limitando os danos adicionais à economia. (WSJ)

PETRÓLEO: um painel técnico da OPEP+ alertou que um aumento nos casos de coronavírus em alguns países pode reduzir a demanda por petróleo, apesar dos sinais de recuperação econômica e das indicações iniciais de um declínio nos estoques de petróleo. Hoje mais tarde, a OPEP e seus aliados, liderados pela Rússia, estão programados para realizar uma reunião online para discutir o cumprimento dos cortes de produção e tendências de demanda em meio à queda dos preços do petróleo e uma perspectiva de recuperação econômica vacilante. (Reuters)

PACOTE DE ESTÍMULOS NOS EUA: após meses sem acordo sobre o tamanho do pacote de estímulos apresentado pelos Republicanos, Trump, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca na noite de quarta-feira, disse que gostou “dos números maiores” em uma proposta de US$ 1,5 trilhão que um grupo bipartidário de legisladores da Câmara apresentou. Pelo Twitter, Trump ainda pediu aos republicanos aceitassem um nível mais alto de gastos pois esse estímulo retornaria aos EUA de uma forma ou de outra. (Bloomberg)

DADOS ECONÔMICOS NOS EUA: as vendas no varejo nos EUA apresentaram um crescimento de 0,6% na comparação julho-agosto. O número ficou abaixo das expectativas de expansão de 1%. (WSJ)

CORONAVÍRUS: Nos EUA os infectados ultrapassaram os 6,63 milhões e as mortes chegaram a 196,8 mil. No mundo, o número de casos confirmados é de 29,9 milhões e os óbitos somam 941 mil. (Johns Hopkins)

HOJE: na Ásia, os mercados fecharam no negativo. Os índices na Europa operam no vermelho e os futuros de Wall Street também apontam para uma abertura em queda. Hoje será divulgado o número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA e o mercado vai ficar de olho na reunião da OPEP. 

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