Segurança
Como garantir a segurança de seu investimento
O medo de perder dinheiro é um fenômeno psicológico e foi batizado, em finanças comportamentais, de aversão ao risco. Muitos investidores me perguntam: “Eu posso perder tudo?” Quem apresenta essa característica de forma muito expressiva costuma fazer escolhas pobres nas aplicações financeiras.
Para amenizar o desconforto do medo de perder com os investimentos, o remédio mais indicado é aprender sobre os mercados e desenvolver um plano financeiro. Saber lidar com os altos e baixos das aplicações que podem proporcionar maiores lucros é resultado da compreensão da dinâmica do mercado.
Mas, para além das oscilações que fazem parte do mercado, há instrumentos que garantem o investimento ou, pelo menos, protegem os investidores de grandes perdas. Vamos a alguns deles:
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, tem a finalidade de disciplinar e fiscalizar as empresas com ações negociadas em bolsa, fundos de investimentos, entre outros. A CVM aplica punições àqueles que descumprem as regras estabelecidas.
Por se tratar de um mercado onde a rentabilidade não é garantida, podem ocorrer perdas. Então, a proteção do investidor, nesse caso, não se dá contra prejuízos, por exemplo, de variações no preço de uma ação ou do dólar, mas pela segurança que as regras estão sendo cumpridas.
A CVM também oferece informações que ajudam o investidor a tomar decisões de investimento conscientes e criou o PRODIN – Programa de Orientação e Defesa do Investidor. O investidor pode recorrer aos canais de atendimento sempre que tiver dúvidas ou quando enfrentar problemas.
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
O FGC tem como objetivo dar proteção ao sistema financeiro para evitar crises e proteger correntistas e investidores.
Não são todas as aplicações financeiras que contam com a garantia do FGC. Os investimentos cobertos são:
- CDBs e RDBs;
- letras de câmbio (LC);
- letras imobiliárias;
- letras hipotecárias;
- letras de crédito imobiliário (LCI);
- letras de crédito do agronegócio (LCA) e
- operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após março de 2012 por empresa associada ao FGC.
O investidor não precisa fazer qualquer desembolso para ter a garantia do FGC, basta saber se está aplicando o dinheiro em um produto coberto.
Cetip Certifica
A Cetip é uma instituição onde são registradas todas operações com títulos de crédito privado (CDB, debêntures ou Letras de Crédito). Com o objetivo de oferecer maior segurança e transparência ao mercado de renda fixa brasileiro, lançou um selo, chamado Cetip Certifica, para ratificar que os títulos adquiridos pelo investidor estão devidamente registrados na Cetip em seu nome e identificados com o seu CPF.
Esse é outro dispositivo para você se sentir seguro com os investimentos. Selecione sempre instituições (banco, corretora ou distribuidora) que aderiram ao Cetip Certifica.
Profissionais certificados e responsáveis
A CVM, a Anbima (órgãos reguladores) e o IBCFP qualificam os profissionais que atuam na área de investimentos de acordo com as suas funções. Algumas certificações são obrigatórias, outras não. Por exemplo, um consultor financeiro, para exercer a atividade, precisa da autorização da CVM. Já a certificação do IBCFP não é mandatória, mas é um diferencial.
Assim sendo, quanto mais certificações o profissional possuir, melhor qualificado ele estará para orientar os investidores. Cada certificação se destina a uma atividade específica, não se deve confundir as atribuições como, por exemplo, a de planejadores financeiros com a de corretores de bolsa de valores.
Entre os profissionais que lidam diretamente com os clientes, as principais credenciais são Agente Autônomo de Investimento e Consultor de Valores Mobiliários, autorizados pela CVM; certificações da Anbima (CPA-10, CPA-20 e CEA); e CFP, certificação do IBCFP para planejadores financeiros , que inclusive é reconhecida internacionalmente.
Diversificação
A diversificação eficiente abrange outros ativos além da classe de renda fixa e chega até em ativos de outros países, no caso de diversificação global. Investidores que diversificam alcançam melhores resultados em horizontes de tempo mais longos, pois superam os momentos de turbulência com mais tranquilidade.
A grande maioria dos investidores só enxerga risco nos ativos de renda variável, como as ações, mas se adotarmos como conceito de risco a possibilidade de não atingir o objetivo na data definida, a renda fixa também é arriscada, e a inflação é um dos obstáculos.
Qualquer aplicação financeira tem risco de mercado, ou seja, seus preços podem oscilar – mesmo aqueles considerados os mais seguros. Assim, quem concentra seus recursos em um único produto, pode estar correndo um risco maior do que o imaginado.
Sem pensar em uma estratégia de diversificação, investidores tendem a investir em dois produtos: os que renderam mais no período passado e os que conhecem melhor. Porém, tal estratégia pode levar a resultados indesejados.
Os fundos de investimentos já trazem a diversificação pronta. Por isso, aplicar em fundos e diversificar é mais uma forma de reduzir o risco de perder dinheiro.
Na Órama, investimentos selecionados
Quando você investe na Órama, pode ficar tranquilo que está aplicando seu dinheiro nos melhores produtos do mercado. Os mesmos produtos em que nós também investimos nosso dinheiro. Nosso processo de seleção é bastante exigente e nosso principal compromisso é com a satisfação dos clientes. E investidores gostam de bons retornos.
Escolhemos somente os fundos de investimento com excelente e consistente histórico de rentabilidade, além de um controle de risco rigoroso. Conhecemos bem os profissionais que compõem a equipe de gestão de cada fundo e acompanhamos seu trabalho frequentemente, de perto.
Dessa forma, acreditamos que a seleção da Órama também vai ajudar você a perder o medo e fazer melhores investimentos.