Ajuda profissional aumenta a eficiência da diversificação
Em tempos em que a conjuntura econômica brasileira não está muito favorável aos investimentos de mais risco e que o governo está com a credibilidade em baixa, os investidores se tornam mais conservadores.
Contudo, é nos momentos mais adversos da economia que uma carteira de investimentos diversificada eficientemente mostra seu valor. A diversificação eficiente contempla outros ativos além da classe de renda fixa e chega até em ativos de outros países, uma diversificação global. Observando as muitas carteiras de clientes, fica evidente que são os investidores que diversificam que alcançam melhores resultados em janelas de prazo mais longos, pois transcorrem momentos de turbulência com mais tranquilidade.
Todo investimento tem algum risco
A grande maioria dos investidores só enxerga risco nos ativos de renda variável como as ações. Mas se adotarmos como conceito de risco a possibilidade de não atingir o objetivo na data definida, a renda fixa também é arriscada, a inflação é um dos obstáculos. Qualquer produto financeiro tem risco de mercado, ou seja, seus preços podem oscilar – mesmo aqueles considerados os mais seguros. Assim, quem concentra seus recursos em um único produto, pode estar correndo um risco maior do que o imaginado.
É preciso diversificar para diminuir possíveis perdas
Sem pensar na diversificação, investidores individuais tendem a investir em dois tipos de ativos, os que renderam mais no período passado e os que conhecem melhor. Porém, tal estratégia pode levar a resultados indesejados. Por exemplo, antes da crise de 2007, a bolsa brasileira vinha com um excelente desempenho, sucediam-se recordes de altas. Por isso, um investidor que com base no ótimo rendimento dos últimos anos antes de 2007 investiu grande parte do seu capital em ações, atravessou mal a crise e ainda acumula prejuízos. Já o que manteve uma carteira diversificada, revisando e ajustando uma vez por ano, obteve retorno satisfatório.
Carteiras montadas com assessoria de um profissional são mais bem diversificadas
Apesar dos investidores compreenderem que é preciso diversificar, a falta de conhecimento e de acesso a informações e produtos não permitem que eles consigam diversificar adequadamente. Um estudo holandês realizado em 2011 concluiu que carteiras de investimentos montadas com assessoria de um profissional são mais bem diversificadas que aquelas definidas pelo investidor individual e, assim, reduzem o seu risco idiossincrático, que é aquele do investidor aplicar apenas em produtos com os quais tem mais familiaridade, ignorando outros fatores de eficiência.
A pesquisa realizada na Holanda também conclui que carteiras montadas com a assessoria de consultores financeiros aumentam as participações em fundos de investimento e produtos de renda fixa e diminuem as de ações, sempre considerando o perfil do investidor e tendo como foco os seus objetivos. De todo modo, a diversificação eficiente é aquela que otimiza a relação risco-retorno, estabelecendo um limite de possíveis perdas que deixe o investidor confortável a buscar maiores retornos. Os consultores financeiros também levam em consideração as correlações entre os ativos, medida importante na composição de uma carteira diversificada.
Assim sendo, ao elaborar uma carteira de investimentos, o ideal é procurar ajuda. Existem muitos profissionais qualificados para isso no mercado e também ferramentas sofisticadas que ajudam na hora de definir as alocações.
No site da Órama o investidor tem à sua disposição a Portfolio Ideal que simula alocações em fundos de acordo com o montante disponível para investir, perfil e idade do investidor. Independentemente da Portfolio Ideal, para quem tem dúvidas sobre alocação de recursos e diversificação de carteiras de investimento, eu estou sempre disponível através do canal Fale com Sandra.