Fundos Imobiliários: mesmo setores mais impactados na pandemia do coronavírus devem ter recuperação estável após fim da quarentena
Orientação dos especialistas da Órama é manter posições com foco no longo prazo; plataforma tem programação diária de conteúdos e lives com convidados e gestores do mercado em seu perfil no Instagram.
Mesmo afetados pela queda da Bolsa, no mês de março, e com perspectivas de mais impactos em certos setores, como o de shopping centers, os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) ainda são uma alternativa para diversificação das carteiras e reservam boas projeções de entrega no longo prazo.
A afirmação é do especialista Gabriel Carvalho, integrante do time de Fundos Imobiliários da Órama, em conversa com o head comercial da plataforma, Hugo Azevedo, em live no Instagram. A Órama está apresentando uma programação diária de conteúdos que analisam os impactos do novo coronavírus na economia e nos investimentos, com transmissões e textos diários.
O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) chegou a cair praticamente 30% nos 12 dias de março em que o mercado enfrentou as maiores baixas históricas. Segundo Carvalho, os números já mostram recuperação, e os investidores que não se desfizeram de suas posições devem mantê-las.
“Para a parcela dos investimentos que estava nos FIIs, nossa sugestão é manter e acreditar no longo prazo. Os impactos assustaram especialmente os investidores iniciantes, que nunca tinham sentido uma perda assim. Porém, quem está no mercado sabe que toda crise tem início, meio e fim. Os cenários que temos são positivos, mesmo com a volatilidade no curto prazo”, defende o especialista.
De acordo com Azevedo, os analistas ainda divergem sobre a queda esperada do PIB e um possível formato da recuperação econômica — se em forma de V ou mais alongada, de aceleração mais lenta e gradual.
“O investidor deve ter em mente que os FIIs são uma classe de ativo que pode ter retorno acima — ou bem acima — das taxas de juros normais do mercado, mas também um risco maior que o de letras financeiras, LCI, LCA ou um CDB (que são títulos protegidos pelo FGC). Ainda assim, o risco é menor do que o das Ações“, compara o executivo.
Azevedo comenta que, na diversificação da carteira, os FIIs contribuem para a maximização da fronteira eficiente, ou seja, ajudam na relação entre risco e retorno. “Gestores de Fundos abertos, em momentos de crise, precisam vender ativos a preços mais baixos. Os FIIs, por serem fechados, ficam mais blindados na comparação”, aponta.
Segundo o head comercial da Órama, os Fundos Imobiliários contam com diversas vantagens se comparados ao investimento direto em imóveis. Veja abaixo:
Imóvel como investimento X Fundos de Investimento Imobiliário
Imóvel como investimento | Fundos de Investimento Imobiliário |
É preciso ter um corretor de imóveis ou despender tempo para vender no preço desejado. | Negociados pelo Home Broker, no seu computador ou smartphone. |
Dedicar tempo e dinheiro para manutenção do imóvel. | Não é preciso se preocupar com certidões, reformas e cobrança de aluguel. |
É ativo sem liquidez imediata — é preciso vendê-lo para ter acesso ao dinheiro, e isso pode demorar. | Tem melhor liquidez, via negociação na B3. |
É um bem indivisível: só pode ser vendido em sua totalidade. | Existe a possibilidade de venda parcial, em cotas. |
Há corretagem de 3% a 6% por negócio. | Sem custo de corretagem pelo Home Broker. |
Há cobrança de IR sobre aluguéis recebidos, conforme a tabela da Receita Federal. | Cobrança de IR é zero sobre os rendimentos. |
Há IR sobre ganho de capital: 15% se não for comprado com o dinheiro da venda outro imóvel em seis meses, mais o valor do ITBI. | IR sobre ganho de capital é de 20%. |
Respondendo a um espectador sobre os FIIs e setores imobiliários mais afetados na crise, Azevedo e Carvalho concordam que mesmo os segmentos mais impactados deverão passar por uma fase de recuperação estável, assim que os governos decretarem a suspensão do lockdown.
Entre os FIIs chamados de “Fundos de Tijolos”, há os que investem em shopping centers, lajes corporativas, agências bancárias, galpões logísticos, hotéis e outros segmentos.
“Não se desfaça dos FIIs, nem mesmo de Fundos de shoppings. Se começarmos a sair do isolamento na segunda quinzena de maio, como está sendo anunciado, a atividade econômica vai começar a voltar. Não tenho dúvidas de que os shoppings vão voltar a ter clientes, que lojas vão voltar a vender, pagar seus aluguéis, e os Fundos voltarão à normalidade”, afirma o especialista da Órama.
Para os novos investidores, Azevedo esclarece que a Órama possui diferentes modelos de carteiras de aplicações para perfis conservadores, moderados ou arrojados. Mesmo para os que buscam mais segurança, é possível diversificar os investimentos com alguns ativos e Fundos de setores diferentes, incluindo FIIs.
Na Órama, a abertura e a manutenção de conta são gratuitas. A plataforma conta com assessores financeiros para atender os novos clientes, entender seus objetivos no curto, médio e longo prazos e ajudar a definir um portfólio de investimentos.
A Órama vem apresentando uma programação especial de conteúdos sobre os impactos provocados pelo coronavírus na economia e nos mercados. O nosso blog disponibiliza um curso completo de educação financeira.
No perfil do Instagram, a programação de lives diárias continua, com análises sobre o mercado feitas por convidados e especialistas da plataforma. O head comercial da plataforma Hugo Azevedo também compartilha conhecimentos e tira dúvidas em sua conta na rede social.
Programação | Órama Investimentos
Instagram – @oramainvestimentos
Sexta-feira (24/04)
18h30 – Live com Hugo Azevedo, head comercial da Órama, e Alexandre Espirito Santo, economista da plataforma: uma discussão com visão econômica dos últimos acontecimentos do mercado.
Blog – analise.orama.com.br/main-blog
Segunda a sexta-feira:
10h – Panorama Diário: as principais notícias do Brasil e do mundo.
“Saúde Mental e Investimentos”: podcast com o psicólogo financeiro Celso Sant’Ana.
Gostaria de saber se a Órama disponibiliza assinatura de relatórios com carteira recomendada de FIIs.