Impactos econômicos do Covid-19 na América Latina e no Caribe e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Como sexta-feira foi feriado, não tivemos pregão no Brasil.
O Banco Mundial publicou neste domingo o relatório “A Economia nos Tempos da COVID-19” (em inglês) no qual a instituição analisa os impactos econômicos do novo coronavírus na América Latina e no Caribe. O PIB da região como um todo deverá cair 4,6%, com o Brasil retraindo a economia em 5% em 2020. Além disso, o relatório identifica que quanto mais tempo durar a crise, maior a probabilidade de que as restrições de liquidez se tornem um problema de solvência, mas destaca que umas das fontes de resiliência do Brasil é que nossos bancos estão bem capitalizados e temos uma forte posição de reservas internacionais o que mitiga os riscos de contágio financeiro. Contudo, pequenas e médias empresas estão particularmente em risco e exigirão mais apoio.
Mesmo com poucos testes e subnotificação, o Brasil já é o 14º do mundo em casos e o que menos testa entre os 15 países. (O Globo).
O número de casos confirmados já passam dos 22.000 e as mortes somam 1.223. (Painel Coronavírus)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Nos EUA as bolsas também não funcionaram na sexta-feira.
A Smithfield Foods, maior processadora de carne suína do mundo, responsável por cerca de 5% de toda produção de suínos dos EUA, anunciou neste domingo o fechamento de sua fábrica no estado da Dakota do Sul, por tempo indeterminado devido a expansão de casos do novo coronavírus entre funcionários. As paralisações dos matadouros já atrapalham a cadeia de suprimento de alimentos dos EUA. (O Globo)
EUA, Arábia Saudita e Rússia chegaram a um acordo, no domingo, de cortar 9,7 milhões de barris por dia na produção para sustentar os preços do petróleo em meio à pandemia de coronavírus. Esse é o maior acordo da história para reduzir o fornecimento global de petróleo em 20%. Apesar da vitória diplomática de Trump, ainda há certa desconfiança por parte de muitos analistas que acreditam que esse corte não será o suficiente, visto uma redução na demanda na ordem de 1/3. O Brasil também participará dessa redução global da oferta de petróleo. (WSJ)
A aprovação do desempenho do trabalho do presidente Trump chega a um recorde na mais recente pesquisa da Fox News. Em um empate técnico, 49% aprovam o trabalho de Trump enquanto outros 49% dos eleitores o desaprovam. Entre os Republicanos, o número chega a 89% o que não está longe de seu recorde de 91 por cento, em janeiro.
A China registrou mais 108 infecções no domingo (12), em sua maioria, casos importados. A cidade de Harbin, no nordeste do país, está reforçando as regras para conter a propagação do coronavírus, estendendo os períodos de quarentena de certos visitantes para 28 dias. (Bloomberg)
A taxa de aumento de novos casos nos EUA caiu pelo segundo dia. A cidade de Nova York sozinha registrou 6.898 mortes. Nos EUA, como um todo são 557.590 casos e 22.109 óbitos, o número de contaminados pelo coronavírus no mundo é de 1,86 milhão, com 114.979 mortes. (Johns Hopkins)
Nesta manhã, as bolsas fecharam em queda na Ásia, o índice japonês Nikkei recuou 2,33%. Na Europa, hoje é feriado, as bolsas não operam. O viés dos futuros dos índices de Wall Street é de baixa. O acordo sobre o corte na produção de petróleo não animou o mercado e começa a temporada de divulgação dos balanços do primeiro trimestre.
Dólar PTAX | R$ 5,0779 | – 2,58% |
DI Fut Jan/25 | 6,67 % | – 9 bps |
Ibovespa | 77.681,9 pts | – 1,20% |
S&P 500 | 2.789,82 pts | + 1,45% |