Lançamento do sistema de cadastro para o coronavoucher e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
A desaceleração do crescimento de casos de coronavírus em algumas regiões do mundo impulsionou o Ibovespa para um segundo dia de alta. Ontem a alta foi de 3,08% aos 76.358 pontos. O dólar PTAX era cotado, na venda, a R$ 5,2217, em queda de 0,48%. No mercado de juros, o DI para janeiro de 2025 ficou estável sendo negociado à taxa de 7,01%.
O governo federal, em conjunto com a Caixa, lançou o sistema de cadastramento para o “coronavoucher“. Por aplicativo ou pelo site os trabalhadores informais que não estão no Cadastro Único e têm direito a receber o auxílio emergencial durante a pandemia de coronavírus já podem se inscrever. O primeiro pagamento deverá ser liberado até 14 de abril. (Governo Federal)
Ibre/FGV e o Itaú Unibanco divulgaram nesta terça-feira novas projeções para a economia brasileira estimando uma retração de 3,4% na atividade para 2020. (Valor)
Sobre o uso de medicamento à base de cloroquina, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, disse que o Ministério da Saúde não vai tomar medidas contra médicos que a prescreverem para o tratamento de pacientes em estágios iniciais da Covid-19, mas que cada profissional deve se responsabilizar individualmente, pois ainda é cedo para que o órgão faça um recomendação ampla. (O Globo)
No Brasil ao todo são 13.717 casos confirmados e 667 óbitos. Foram 114 mortes em um dia, um recorde até o momento. A taxa de letalidade subiu mais ainda, para 4,9%. (Painel Coronavírus)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
As incertezas do cenário global e doméstico americano não sustentaram as altas dos índices do início do pregão. O S&P 500 zerou os ganhos e terminou o dia em queda de 0,16% aos 2.659,41 pontos.
Pelo Twitter, Donald Trump, trocou farpas com a OMS acusando o organismo de ter “estragado tudo”. Disse que apesar de grande parte do financiamento vir dos EUA a OMS se tornou Sinocêntrica. Ainda acrescentou que “Felizmente, rejeitei o conselho deles de manter nossas fronteiras abertas à China desde o início.”
Na China, sem novas mortes na parte continental pela primeira vez, Wuhan, o epicentro inicial do coronavírus, começou a suspender as restrições de viagens, após quase 11 semanas de bloqueio. (XInhua)
A S&P Global Ratings rebaixou a nota de crédito soberano em moeda estrangeira de longo prazo da Argentina de “CCC-” para “SD” (Default Seletivo) e a nota de curto prazo, de “C” para “SD”. No dia 6 de abril, o país adiou o pagamento de juros e principal de sua dívida até dezembro de 2020, o que configura “default” segundo os critérios da agência, levando à revisão da nota. (Valor)
No mundo, o número de casos confirmados chega a 1.441.128 e 81.259 mortes. Os EUA concentram 399.929 dos infectados com 12.911 óbitos. Nova York, Nova Jersey, Louisiana e Illinois relataram seus maiores números de mortes diárias com o novo coronavírus na terça-feira, refletindo uma escalada vertiginosa nas mortes nos EUA. (Johns Hopkins)
Na ausência de notícias nesta manhã, as bolsas fecharam sem direção definida na Ásia. Enquanto o índice Nikkei do Japão avançou 2,13%, o Hang Seng de Hong Kong cedeu 1,17%. Na Europa, as bolsas estão operando no vermelho. Os futuros de Wall Street oscilam entre leve queda e leve alta. O dólar segue forte, o petróleo Brent acima de U$ 30 e o ouro estável, a US$ 1.687.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 5,2217 | – 0,48% |
DI Fut Jan/25 | 7,01% | – – bps |
Ibovespa | 76.358 pts | + 3,08% |
S&P 500 | 2.659,41 pts | – 0,16% |