Os Investimentos em Agosto de 2015
Os melhores fundos Órama do mês foram:
1. ÓRAMA Ouro – 9,57%.
O Fundo Órama Ouro acompanhou a variação do ouro subiu ao patamar mais alto em um mês que as ações ao redor do mundo se desvalorizaram porque as preocupações com a desaceleração econômica na China aumentaram e os investidores deram preferência à segurança. A alta do dólar também acrescentou retorno ao fundo. O ouro subiu em agosto pela primeira vez desde maio. Com os investidores vendendo ações na bolsa da China, a inesperada desvalorização do yuan e a especulação de que o Fed (banco central americano) vai postergar o início do ciclo de alta dos juros aumentaram a atratividade pelo metal.
2. ÓRAMA Gávea Macro – 2,98%
A alta do Fundo Órama Gávea Macro é explicada pela valorização do dólar em relação às moedas asiáticas. Para complicar o cenário global, a decisão do governo chinês de desvalorizar sua moeda, levando a cotação ao patamar mais baixo dos últimos 21 anos, disparou a queda de outras moeda do mundo emergente, principalmente nos países asiáticos, uma vez que um yuan mais fraco prejudica os exportadores.
3. ÓRAMA SPX Nimitz – 1,71%
O desempenho do Fundo Órama SPX Nimitz é atribuído às posições compradas em dólar contra moedas dos países emergentes e exportadores de commodities, em função da desvalorização da moeda da China. A depreciação do real frente ao dólar ainda tem um componente doméstico, o cenário político conturbado. O fundo está fechado para novas aplicações.
4. ÓRAMA DI Tesouro Master – 1,08%, o que equivale a 97% do CDI.
O Fundo Órama DI Tesouro Master mantém uma carteira composta por LFTs, títulos públicos de mais baixo risco do mercado, que tem apresentado um excelente retorno nesse ambiente de alta taxa de juros.
5. ÓRAMA BNY Mellon ARX Hedge Plus – 1,02%
A rentabilidade do Fundo Órama BNY Mellon ARX Hedge Plus ficou abaixo do CDI, impactado pela forte alta das taxas de longo prazo. A incerteza para o médio e longo prazos aumentou e, com isso, o mercado passa a exigir maior remuneração pelo risco. Um forte movimento de compra de taxas de juros mexeu na curva, por causa da deterioração adicional das expectativas para política fiscal. O humor piorou depois do projeto de lei do Orçamento que prevê déficit primário de 0,5% do PIB em 2016, aumentando as dúvidas sobre a capacidade de o país reequilibrar as contas e quanto à permanência do ministro Levy no cargo. Ainda evidencia a ausência de acordo entre Planalto e Legislativo, o que mantém a confiança baixa e o PIB em queda, sem falar no risco de o Brasil perder o grau de investimento.
A alta dos juros foi tão forte que empurrou os DIs de longo prazo para as máximas históricas e os contratos para 2017 já não embutem cortes de juros no próximo ano.
Vale destacar também o resultado do Fundo Votorantim Cambial de 6,04%, explicado pela valorização do dólar frente ao real. O Fundo está disponível na plataforma Órama PRO, ou seja, para clientes com valor aplicado acima de R$ 20.000.
As perspectivas
Renda fixa, para aproveitar a taxa de juros alta que está propiciando bons retornos, com baixíssimo risco. Temos disponível para aplicação no site várias opções de títulos. Tem um CDB de dois anos que remunera a 121% do CDI, ou seja, rentabilidade líquida de 103% do CDI.
Mas para quem precisa de liquidez, temos o Fundo Órama DI Tesouro Master.
O Fundo Órama Inflação também é uma boa escolha agora que o ciclo de alta de juros chegou ao fim e também tem liquidez diária.
Para diversificar, temos os fundos multimercado como Órama Gávea Macro, Órama Opportunity Total e Órama BTG Pactual Hedge Plus, que podem capturar retornos no mercado de juros, câmbio e ações, mas ainda apresentarão alguma volatilidade.
Para o investidor que compreende que se manter posicionado em bolsa pode trazer bons retornos no longo prazo, Órama JGP Equity, Órama Opportunity Long Biased, Órama Bogari Value e Órama IP Participações.
Até o próximo mês!!