Abertura do título Global 2050 e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
O Ibovespa fechou a 108.779 pontos e registrou 0,54% de alta, seguindo o avanço das bolsas ao redor do mundo, após novos sinais de que o acordo parcial entre EUA e China deverá ser assinado em novembro e dados econômicos que ajudaram a afastar o temor da recessão mundial. Pela primeira vez, o índice atingiu 109 mil pontos durante a sessão.
O dólar comercial valorizou 0,44%, sendo negociado a R$ 4,01, em linha com as demais moedas do mundo. O sucesso do megaleilão da cessão onerosa, programado para acontecer amanhã, quarta-feira (6), poderá pesar na cotação da moeda, já que o governo federal espera receber mais de R$ 100 bilhões em bônus de assinatura. Duas potenciais compradoras do direito de explorar os campos do pré-sal, a francesa Total e a britânica BP, desistiram de participar da operação. (G1).
O presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista à TV Record no domingo, “A probabilidade de eu sair do partido é de 80% e de criar um novo [partido] é de 90%. Um novo partido que vai começar do zero, sem televisão, sem fundo partidário, nada”. (Valor)
O Tesouro Nacional informou que concedeu mandato para emissão e recompra de títulos da República denominados em dólares. Será emitido um novo título de 30 anos com vencimento em 14 de janeiro de 2050, o Global 2050. Adicionalmente, haverá reabertura (nova emissão) do título de 10 anos já existente, o Global 2029, que tem vencimento em 30 de maio de 2029. O objetivo da operação é melhorar a eficiência e consolidar benchmarks da curva denominada em dólares. A operação será liderada pelos bancos BNP Paribas, Citibank e Goldman Sachs & Co. (Tesouro Nacional)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Novos acenos de que um acordo parcial será assinado em novembro e a safra de dados com números moderados impulsionaram as bolsas do mundo todo. O S&P 500 registrou novo recorde a 3.708,27 pontos, com alta de 0,37%.
O premiê chinês Li Keqiang se e reuniu com Robert O’Brien, consultor de segurança nacional do presidente dos EUA, Donald Trump, à margem da 35ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). O representante da China pediu que se encontre um “meio do caminho” no que diz respeito às disputas comerciais. (Xinhua)
Nesta manhã, os mercados estendem a alta de ontem, após comentários do presidente chinês, em Xangai. Xi Jinping reiterou o compromisso da China com a abertura econômica e a ordem do comércio internacional. (Bloomberg)
As bolsas na Ásia fecharam em leve alta, mas avançam mais de 1%, na Europa. Os futuros de Wall Street apontam para mais um dia positivo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,01 | +0,44% |
DI Fut Jan/25 | 6% | +4 bps |
Ibovespa | 108.779 pts | +0,54% |
S&P 500 | 3.078,27 pts | +0,37% |
ÓRAMA NA MÍDIA
Em sua coluna semanal no Valor Investe, o Economista da Órama Alexandre Espírito Santo reflete sobre a política e a economia da segunda década do século XXI. O palpite que busca justificar a eclosão de movimentos tão diversos na América Latina, Ásia e Europa é que nem direita nem esquerda estão conseguindo atender às demandas atuais das sociedades. Vale a leitura!