Aumentam incertezas sobre guerra comercial entre China e EUA e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
A volta das preocupações em relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China ofuscou o viés positivo da queda dos juros. O Ibovespa registrou queda de 1,10%, aos 107.218 pontos, mesmo assim ainda acumulou no mês alta de 2,36%. No encerramento do pregão, o dólar comercial era cotado a R$ 4,0098, alta de 0,57%, no entanto, no mês, a variação negativa foi de 3,5%. A taxa do DI para janeiro de 2025 caiu de 6,03% para 6,01%, o fechamento da curva no mês foi de 63 pontos-base.
A taxa de desocupação medida pela PNAD contínua do IBGE no trimestre móvel encerrado em setembro de 2019 foi de 11,8, esse percentual corresponde a 12,5 milhões de pessoas. Em relação ao trimestre de abril a junho de 2019, essa taxa foi de 12,0%, apresentando estabilidade na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,9%). Vale ressaltar que a estatística do desemprego no Brasil é calculada com base nas pessoas que estavam disponíveis para trabalhar, procuraram ativamente emprego e não conseguiram alocação nos trinta dias anteriores à semana em que responderam à pesquisa. (IBGE)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
As incertezas quanto a guerra comercial entre China e EUA aumentaram ainda mais, pois além do cancelamento do APEC no Chile, onde os presidentes das potências iriam se encontrar, novos questionamentos surgiram da parte chinesa a respeito da efetividade de um acordo parcial. Com isso, o S&P 500 registrou queda de 0,30% aos 3.037,56 pontos, porém, acumulou 2,04% no mês.
Autoridades chinesas estão lançando dúvidas sobre chegar a um acordo comercial de longo prazo com os EUA. Pelo Twitter, Donald Trump afirmou que China e EUA estão procurando um novo lugar para a assinatura da “Primeira fase” do Acordo Comercial, depois que a APEC no Chile foi cancelada. Ele acrescentou que essa assinatura corresponderia a cerca de 60% do negócio total, “O presidente Xi e o presidente Trump farão a assinatura!” disse Trump.
Terminou na China, a Quarta Plenária do 19º Comitê Central do Partido Comunista da China. Esse evento é um dos mais importantes do calendário anual do Partido Comunista Chinês. É o momento em que as principais lideranças do partido se reúnem para definir os rumos do “socialismo com características chinesas”. (link para entender melhor esse evento
Na presente reunião, a liderança do partido no processo de desenvolvimento do país foi enfatizada além da importância do sistema “um país, dois sistemas” (que é o princípio que rege a relação de Pequim com Hong Kong e Macau). Outro ponto para a compreensão da China de forma mais abrangente é o fato das forças armadas estarem sob o comando direto do Partido e não do Estado. No comunicado oficial, Xi Jinging destaca que é de suma importância que as forças armadas permaneçam “completamente leais ao Partido e ao povo, a fim de salvaguardar os interesses da soberania, segurança e desenvolvimento da China” (Xinhua)
No último dia da semana, após a divulgação de outro índice do setor de manufatura chinês, desta vez, subindo 51,4 para 51,7 em outubro, as bolsas subiram mais de 1% na China. Na Europa, as bolsas também operam em alta, assim como os futuros das bolsas de Wall Street apontam para um dia positivo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,0098 | +0,57% |
DI Fut Jan/25 | 6,01% | -2 bps |
Ibovespa | 107.218 pts | -1,10% |
S&P 500 | 3.037,56% | -0,30% |
ÓRAMA NA MÍDIA
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