Copom anuncia corte na Selic e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

Na “super-quarta”, movimento de corte de juros no Brasil e nos EUA veio de acordo com o esperado. Mas, resultado do PIB americano e a indicação de que o Fed não deve fazer mais alterações de política monetária esse ano favoreceram a busca por investimentos de maior risco. Com isso, o Ibovespa avançou 0,79%, aos 108.408 pontos, nova máxima histórica intradiária e de fechamento. O dólar comercial recuou 0,38%, aos R$ 3,9872. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 terminou próximo à estabilidade a 6,05% no fim da sessão regular, às 16h.

O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a Selic, taxa básica de juros, de 5,5% ao ano para 5%, em linha com a expectativa dos economistas e analistas de mercado. No comunicado oficial, o Banco Central do Brasil aponta que considerando os riscos internos e externos e o fato da inflação estar sob controle, de acordo com as últimas informações divulgadas pelo Boletim Focus, abriu-se espaço para mais estímulos de política monetária. 

A comissão que analisa o novo marco do saneamento básico aprovou o texto-base na comissão especial da Câmara dos Deputados e agora segue para o plenário. O marco se propõe a estimular o investimento privado no respectivo setor. (Poder 360)

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) informou que no depoimento do porteiro do condomínio do presidente Jair Bolsonaro, sobre a liberação da entrada do ex-PM Élcio Queiroz, não é compatível com a gravação da chamada feita pelo interfone da portaria, que foi publicada no Twitter de Carlos Bolsonaro, também morador do Vivendas da Barra. A voz que autorizou a entrada de Élcio seria de Ronnie Lessa, que já está preso e é acusado do assassinato de Marielle Franco. (O Globo)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Nos EUA, os índices acionários registraram um dia de alta com os dados positivos do PIB e as declarações do Fed de que se deve monitorar como a economia vai reagir à queda dos juros. O S&P 500 avançou 0,33%, fechando aos 3.046,77 pontos.

O produto interno bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 1.9%, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Comércio. O valor superou as previsões que era de crescimento de 1,6%. O ganho refletiu principalmente a força nos gastos dos consumidores, que aumentou a uma taxa de 2,9% e excedeu as projeções para um aumento de 2,6%. (Bloomberg)

O Federal Reserve (FED) – Banco Central americano – cortou a taxa de juros em 0,25, levando a referência de taxa para a faixa entre 1,5% e 1,75%. Este foi o terceiro corte seguido no ano. O FOMC, comitê de política monetária dos EUA, acrescentou que vai monitorar o andamento da economia, o que muito provavelmente significa que não deveremos ter mais cortes nos próximos meses. (FOMC statement)

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou que, devido a crise política e social que o país passa, não vai ser o anfitrião nem do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em novembro, nem da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP25) em dezembro. Os protestos no Chile já causaram  pelo menos 20 mortes. A APEC estava sendo programada para ser a ocasião na qual o  Donald Trump iria assinar o acordo comercial com o líder chinês Xi Jinping. (El País)

O National Bureau of Statistics da China divulgou dados do setor industrial que encolheu pelo sexto mês consecutivo em outubro. O índice PMI caiu de 49,8 para 49,3 em outubro, em relação ao mês anterior (a pontuação abaixo de 50 indica contração do setor). A disputa comercial com os Estados Unidos e a menor demanda doméstica está afetando o setor manufatureiro. (Bloomberg)

No último dia do mês, oficiais chineses comentaram que há dúvidas sobre a possibilidade de se alcançar um acordo de longo prazo com os EUA, apesar de as duas potências, ao que tudo parece, estarem perto de assinar a primeira fase deste acordo. As bolsas subiram no Japão e em Hong Kong, mas fecharam em queda na China e recuam na Europa. Os futuros dos índices de Nova York apontam para um dia de queda.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar Comercial R$ 3,9872 -0,38%
DI Fut Jan/25 6,05% +1 bps
Ibovespa 108.408 pts +0,79%
S&P 500 3.046,77 pts +0,33%

ÓRAMA NA MÍDIA 

Com a aprovação da Reforma da Previdência no Congresso e os juros cada vez mais baixos,, se planejar para investir se torna ainda mais importante para uma aposentadoria tranquila. A Previdência Privada é um produto para atender a esse objetivo de longo prazo. E para ajudar a compreender melhor esse investimento, no “Conversa que Rende” de hoje, a Nathalia recebe a Tatiana Siqueira, do time de Previdência Privada da Órama.

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