Otimismo com acordo parcial entre EUA e China e últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Em dia de otimismo com o acordo parcial entre EUA e China, as bolsas pelo mundo tiveram um pregão de ganhos. No Brasil, o Ibovespa subiu 1,98%, para 103.831 pontos. Na semana, acumulou alta de 1,25%. O dólar comercial, com a queda da aversão ao risco entre os investidores, fechou em baixa de 0,69%, vendido por R$ 4,0943, mas não foi o suficiente para apagar a alta acumulada na semana, de 0,95%. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025, caiu de 6,44% para 6,26%. Na semana, o fechamento dos juros foi de quase 40 base-points.
A nova estrutura de ponderação do IPCA, a ser incorporada a partir de janeiro de 2020, foi divulgada. O grupo Transportes vai se tornar o principal componente do Índice, respondendo por 20,8% do indicador. É a primeira vez que este grupamento supera Alimentação e bebidas, que agora participa com aproximadamente 19% da taxa. (IBGE)
Com o aval concedido pelo Banco Central, o Banco XP poderá atuar como banco múltiplo, com carteiras comercial e de investimento, e autorização para realizar operações no mercado de câmbio. A sede é no Rio de Janeiro e o capital social é de R$ 100 milhões. (Valor)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Na sexta (11), os investidores estavam de olho no encontro de alto escalão em Washington entre China e EUA. A perspectiva de acordo e novas fases de negociação impulsionou os índices americanos e o S&P 500 fechou em alta de 1,09%, aos 2.970 pontos, e acumulou na semana uma alta de 0,62%.
Os EUA e a China concordaram com os esboços de um acordo comercial parcial, que foi encarado como sendo a “primeira fase” de um acordo mais amplo, que poderia ser assinado no mês que vem. Como parte do acordo, a China intensificaria significativamente as compras de commodities agrícolas dos EUA, concordaria com certas medidas de propriedade intelectual e concessões relacionadas a serviços financeiros e moeda. Em troca, os EUA adiarão um aumento de tarifa na próxima semana. (Bloomberg) Segundo Trump, no Twitter, um ponto positivo que pode acelerar o processo de acordo é que o mesmo não depende de aprovação do Congresso.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2019. Desde que assumiu o cargo, em 2018, ele iniciou uma verdadeira revolução democrática em seu país. Apoiou a presidência de Sahle-Work Zewde, a única mulher chefe de Estado na África, e nomeou um Governo paritário. Entre seus méritos estão a assinatura da paz com a Eritreia, após um amargo conflito de duas décadas, e a mediação decisiva no processo de transição no Sudão, que levou este ano a um acordo entre civis e militares. (EL País)
Hunter Biden, parte do epicentro do impeachment de Trump, disse que está deixando o conselho de uma empresa de private equity, apoiada pela China, e ainda promete renunciar a todo trabalho estrangeiro se seu pai, ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden, for eleito presidente em 2020. (Bloomberg)
A semana abre com a China declarando querer uma nova rodada de conversação, antes de assinar a primeira fase do acordo com os EUA, no final de outubro. A bolsa na China registra avanço de mais de 1% e, no Japão, os mercados estão fechados, após a passagem do tufão. Na Europa, os índices operam em campo negativo e os futuros das bolsas de Nova York também estão recuando. O ouro sobe 0,5%, a US$ 1.496,24.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,0943 | – 0,69% |
DI Fut Jan/25 | 6,26% | – 13 bps |
Ibovespa | 103.831 pts | 1,98% |
S&P 500 | 2.970 pts | 1,09% |