China apresenta processo contra os EUA e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

Com feriado nos EUA e sem novas informações no noticiário doméstico para movimentar os mercados, a segunda-feira foi marcada pela queda no volume negociado do índice da bolsa. O Ibovespa fechou em queda de 0,50%, aos 100.626 pontos. O dólar teve alta de 0,98%, terminando o pregão negociado a R$ 4,1822. A baixa liquidez de ontem também impactou os futuros de juros e o DI para janeiro/2025 teve aumento de taxa de 7,11% no ajuste anterior  para 7,18% .

A pesquisa Datafolha mostra que a reprovação ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 33% para 38%, em comparação com o último levantamento feito no início de julho. Já a aprovação do presidente caiu no limite da margem de erro – foi de 33% para 29%. A avaliação do governo como regular permaneceu estável, indo de 31% para 30%. Além do aumento da reprovação, dois pontos são importantes de destacar: 1/3 dos brasileiros acham que Bolsonaro não possui uma conduta condizente a de um presidente e 44% dizem nunca confiar no que o presidente diz. (Folha)

O leilão da cessão onerosa está marcado para 6 de novembro, mas isso não necessariamente significa que o mesmo ocorrerá ainda esse ano. É preciso, por força de lei, que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize um estudo técnico do edital. Esse, por sua vez, precisa sair no máximo 60 dias antes do leilão. O processo todo esbarra em dois pontos sensíveis: o primeiro é a aprovação da PEC que permite que a União compartilhe com Estados e municípios os recursos arrecadados nos leilões do pré-sal e o segundo é como que esses recursos vão ser divididos entre os estados. (Valor)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

Os mercados americanos ficaram fechados na segunda devido ao feriado do Dia do Trabalho.

O furacão Dorian de categoria 5 (a máxima na escala) atingiu as Bahamas neste domingo com ventos de até 290 quilômetros por hora, os mais fortes já registrados no noroeste do arquipélago. Como medida de segurança nos EUA, o governo da Carolina do Sul já ordenou a remoção obrigatória de mais de 800.000 pessoas. (El País)

Buscando conter a desvalorização do peso, o governo da Argentina publicou um decreto exigindo que toda compra de dólar no país seja aprovada previamente pelo Banco Central. Essa medida é válida até o fim do ano. (O Globo)

A China apresentou um processo contra os Estados Unidos junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) em resposta à entrada em vigor de novas tarifas sobre importações norte-americanas de produtos fabricados no país asiático. Esse é o terceiro processo desse tipo na organização internacional. Os EUA, por sua vez, se defendem em nota escrita sobre o primeiro caso que “A China tomou a decisão unilateral de adotar medidas agressivas de política industrial para roubar ou adquirir injustamente a tecnologia de seus parceiros comerciais; os Estados Unidos adotaram medidas tarifárias para tentar obter a eliminação das políticas injustas e distorcidas de transferência de tecnologia da China”. (Reuters)

A China, que se recusa a usar o termo “guerra comercial” sempre se referindo ao assunto enquanto “tensões comerciais“,  possui uma seção especial do China Daily dedicado ao tema. As matérias publicadas apelam para uma certa “irracionalidade” das atitudes dos EUA, com manchetes como ” Empresas americanas pedem que Trump reduza tarifas”  ou ainda ” Novas tarifas dos EUA vão sair pela culatra, dizem especialistas” (em traduções livres). O veículo, que é controlado pelo Departamento de Publicidade do Partido Comunista da China, vem construindo a sua narrativa. Pelo impacto nos mercados globais, é interessante observar essa disputa de versões antagônicas.

Nesta manhã, a direção das bolsas na Ásia não tem sentido definido. Na Europa, operam em queda e o viés dos futuros dos índices acionários de Wall Street é negativo. 

RESUMO DOS MERCADOS 

 

Dólar Comercial R$ 4,1822 -0,98%
DI  Fut Jan/25 7,18%  -7 bps
Ibovespa 100.626 pts 0,50%

ÓRAMA NA MÍDIA

O nosso Economista Alexandre Espírito Santo, em sua coluna semanal no Valor Investe, nos alerta que o cenário atual tem incertezas que se traduzem em maior volatilidade no mercado. Esse movimento, contudo, não necessariamente nos coloca à beira de uma recessão global. No quadro adverso projetado por ele, em que o PIB mundial cresce em torno de 1,7%, o Brasil precisa aproveitar o momento para fazer as reformar estruturais.

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