STF nega a proposta de Gilmar Mendes e os últimos destaques
BRASIL
O Ibovespa encerrou com forte queda de 1,93%, mas ainda acima do patamar dos 100.000 pontos. A dúvida se o parecer da reforma da Previdência vai ou não ser votado na comissão especial ainda essa semana e as notícias vindas do exterior mexeram com os mercados.
A reforma da Previdência entra pela 4ª sessão na comissão especial. Ainda há 45 deputados para se manifestarem sobre o texto apresentado pelo relator. A expectativa é que os discursos sejam concluídos ainda hoje para colocar o parecer em votação.
E quando a incerteza está presente, o dólar avança. A moeda americana foi negociada a R$ 3,84.
Foi confirmado que só haverá apreciação do texto da reforma fiscal na comissão especial na próxima segunda-feira, conforme o líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu que a votação da reforma da Previdência na comissão especial ocorra o mais rápido possível, mas ressaltou que é importante uma última negociação com governadores antes da apresentação do complemento de voto do relator, Samuel Moreira.
O presidente Jair Bolsonaro decidiu recuar e revogou o decreto que flexibilizava o porte de armas. Segundo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a decisão de revogar o decreto e os acertos para votações no Congresso ocorreram com a anuência tanto dos presidentes das duas casas legislativas, quanto do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
A Segunda Turma do STF, negou por maioria, a proposta do ministro Gilmar Mendes, para que o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, pudesse aguardar em liberdade o julgamento do habeas corpus que pede a suspeição do ex-juiz federal e ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
INTERNACIONAL
As bolsas americanas registraram fortes quedas. O S&P500 recuou 0,95% e o Nasdaq desvalorizou 1,51%. Contribuíram para o movimento de vendas o pronunciamento do presidente do Fed e as tensões comerciais.
O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, afirmou em entrevista à TV Bloomberg que as condições econômicas atuais não asseguram um corte de meio ponto percentual nas taxas de juros já na reunião de julho. Na sequência, a declaração do presidente do Fed, Jerome Powell, reforçou a ideia de que a instituição deve adotar uma postura mais gradual do que a anteriormente aguardada por parte dos investidores
Há forte expectativa de que encontro, no fim da semana, entre o presidente Donald Trump e Xi Jinping, na reunião do G-20, no Japão, amenize as disputas entre as duas maiores economias do mundo.
Nesta manhã as bolsa na Ásia operam sem direção definida. Mas as bolsas na Europa e os futuros americanos operam com viés de alta, com a possibilidade de os EUA adiarem novas tarifas de importação sobre os produtos chineses, após comentário do Secretário do Tesouro Steven Mnuchin na CNBC.
Dólar | R$ 3,848 | +0,62% |
DI Fut Jan/25 | 7,31% | +8 pbs |
Ibovespa | 100.092 pts | -1,93% |
S&P500 | 2.917 pts | -0,95% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik