Theresa May consegue apoio para prorrogar o Brexit e os destaques do dia 09/04
BRASIL
O principal índice da bolsa de valores brasileira, após três dias seguidos de alta, fechou negativo em 1,11%, a 96.291,79 pontos.
O rendimento do DI janeiro de 2023 fechou em 8,23 e o DI com vencimento para janeiro de 2025 fechou em 8,80%, subindo 5 pbs.
Os principais destaques negativos na bolsa foram para as empresas do setor de energia elétrica e do educacional. As ações da Eletrobras (ELET3) caíram 3,98%, a R$3,27, Engie (EGIE3), -3,21%, a R$42,88.
As companhias do setor de alimentos e bebidas se destacaram no âmbito positivo.
As ações da Ambev (ABEV3) subiram 1,98%, seguida por BRF (BRFS3), que teve alta de 1,62%, a R$24,47.
O índice voltou a testar o patamar de 96 mil pontos, pois o mercado ainda trabalha com muita cautela no tocante às questões políticas no país. O relator da CCJ, o deputado Marcelo Freitas, apresentou o parecer sobre a reforma da Previdência com o aval da Comissão quanto à constitucionalidade proposta. Como da ultima vez que o discurso foi tratado no Congresso, acabou em tumulto e confusão após representantes da oposição tentarem atrasar a leitura do relatório.
Hoje, o governo do Presidente Jair Bolsonaro completa os primeiros 100 dias. Conforme mostramos aqui durante a semana, de acordo com a pesquisa Datafolha, aproximadamente um terço considera o novo governo ruim ou péssimo e, também, outro um terço considera o governo bom ou ótimo.
EUA
As principais bolsas dos EUA fecharam o último dia de negociações em queda. O S&P 500 recuou 0,61%, a 2.878,20 pontos, interrompendo os oito dias consecutivos de alta. O Nasdaq100 caiu 0,41%, a 7.568,49 pontos. Já o Dow Jones Index (Dow30) desvalorizou 0,72%, a 26.150,58 pontos.
Ainda de olho nas incertezas internacionais, e também com a possível guerra tarifária envolvendo os EUA e a União Europeia, o dólar em relação às principais moedas globais, ficou estável pelo segundo dia seguido, registrou queda de 0,05%.
Após o Presidente Donald Trump tarifar carros, motocicletas e outros produtos chegados da UE, o presidente da Comissão Europeia Jean-Claude Juncker disse que a UE fará retaliação à medida de Trump, visto que há um acordo entre as duas partes firmado em julho de 2018. Juncker minimizou o caso e disse que “menos é mais”, contudo, a Comissão Europeia vai reagir e preparar uma ação similar.
Trump adotou outra medida e, de acordo com o Bloomberg, o presidente está preparando uma mensagem para a reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, “Minhas guerras comerciais ainda não terminaram e uma economia global enfraquecida terá que lidar com isso.”
EUROPA
As bolsas operaram em queda pelo segundo dia. O Eurostoxx 50 caiu 0,61%, a 3.417,22 pontos, mas o acumulado mensal ainda continua positivo em 1,95%. O principal índice da Alemanha, o Dax 30, caiu 0,94% no último pregão, atingindo o patamar de 11.850,57 pontos. O FTSE 100, índice de Londres, caiu 0,35%. O MSCI World subiu 0,14%.
Conforme dito no resumo de ontem, a primeira-ministra britânica Theresa May foi à Alemanha e à França para conversar com Angela Merkel e Emmanuel Macron na tentativa de conseguir apoio na prorrogação do Brexit.
A Alemanha se posicionou a favor de uma prorrogação amigável para o Reino Unido. Já Macron irá impor algumas condições para que a influência britânica seja limitada enquanto ainda estiver no bloco.
Dólar | R$ 3,85 | +0,13% |
DI Fut Jan/25 | 8,80% | +5 pbs |
Ibovespa | 96.291pts | -1,11% |
S&P500 | 2.878pts | -0,61% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik