Qual o melhor investimento?
Quem souber a resposta desta pergunta pode ganhar muito dinheiro, literalmente. Uma resposta rápida, de bate e pronto, seria “depende”. Depende dos seus objetivos, do seu perfil e de quanto você dispõe para investir. Mas, a princípio, um bom candidato a melhor investimento é o fundo.
Fundo é uma carteira diversificada
Em geral, as carteiras dos fundos são compostas por títulos públicos, privados ou ações do mercado local. Embora o número de investidores individuais no Tesouro Direto tenha aumentado, decidir por um título público, pós, prefixado ou indexado à inflação (LFT, LTN e NTN*), não é uma decisão simples.Escolher entre os títulos privados oferecidos pelos bancos como CDB, LC, LH, LI e LCI** é ainda mais difícil, pois estes estão expostos a risco de crédito.
No caso das ações, Petrobrás, Vale e siderúrgicas já não são garantia de boa rentabilidade. O mercado mudou e espera-se que o crescimento não seja tão robusto nos próximos anos. Petróleo e commodities estão dando a vez a outros setores e empresas nesse novo ciclo. Mas de qualquer forma, a rentabilidade de uma carteira de ações depende de uma boa seleção.
Escolher o melhor investimento é trabalho para profissionais
Alcançar a diversificação eficiente que minimiza o risco e aumenta a rentabilidade é trabalho para profissionais com conhecimento, experiência e acesso a tecnologia avançada e sistemas rigorosos de controle. Com tantas combinações possíveis, quem determina o arranjo da carteira é o gestor do fundo e sua equipe formada por economistas e analistas. Nessa equipe há também os operadores que executam as ordens de compra e venda.
O melhor investimento não é só o que tem mais rentabilidade
Os fundos também podem operar moedas que fogem dos conhecidos dólar e euro: dólar canadense, australiano, moeda chinesa, entre tantas outras que podem estar presentes. Como a cotação depende do risco-país, do diferencial entre a taxa real de juros doméstica e externa e de preço de commodities, as moedas são investimentos de alto risco, mas que podem ser traduzidas em grandes rentabilidades.
Com fundos é possível ainda investir em commodities – de milho a ouro – e nas mais diversas estratégias com derivativos, para potencializar ganhos ou proteger de variações inesperadas. Os derivativos foram criados para proteger produtores, fornecedores, exportadores e importadores dos momentos de grandes oscilações, mas passaram a ser utilizados pelos investidores em busca de maiores retornos. Embora disponíveis para os investidores individuais, são recursos mais eficientemente empregados por profissionais do mercado financeiro e de empresas.
Se você pensou na Caderneta de Poupança…
Esta é opção mais simples e tradicional. Mas você sabia que saques fora da data de aniversário ocasionam perda da rentabilidade acumulada naquele período? Por exemplo, se você aplicar R$ 5.000 no dia 10 e resgatar no dia 1º do mês seguinte, vai levar somente os R$ 5.000. A rentabilidade só é garantida às aplicações que completam aniversário.
Uma vantagem da poupança é que o saldo de até setenta mil reais tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em caso de estado de insolvência ou falência da instituição. Mas não é só a caderneta de poupança que tem essa garantia, alguns títulos oferecidos pelos bancos também tem.
A isenção de Imposto de Renda para este investimento é outra vantagem, mas não é melhor pagar imposto e ter lucro maior? Qualquer ponto percentual a mais faz diferença no longo prazo, pode acreditar.
E aí, você investe ou quer investir em fundos? Está em busca de um investimento para o seu perfil de investidor e que proporcione ganhos reais para seu patrimônio? Envie suas dúvidas pra gente aqui nos comentários, ou entre em contato com o nosso atendimento. Temos uma equipe preparada para te ajudar.
Você também pode consultar uma lista de fundos pra investir no site da Órama.
* LFT (Letra Financeira do Tesouro), LTN (Letra do Tesouro Nacional) e NTN (Nota do Tesouro Nacional).
** CDB (Certificado de Depósito Bancário), LC (Letra de Câmbio), LH (Letra Hipotecária), LI (Letra Imobiliária) e LCI (Letra de Câmbio Imobiliário).