Alta nos preços dos combustíveis no Brasil e os destaques da semana
Panorama Semanal de 7 a 11 de março*
O prolongamento do conflito causado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, com a ampliação dos bombardeios, e a alta no preço dos combustíveis no Brasil foram os destaques do noticiário semanal.
GUERRA NA UCRÂNIA
Em paralelo à intensificação dos ataques russos, com mortes de civis na Ucrânia e destruição de hospitais, autoridades mundiais tentam, até agora sem sucesso, caminhar na direção de uma negociação.
As sanções econômicas à Rússia aumentam. Grandes empresas, como McDonald’s, Visa e Mastercard, somaram-se a uma extensa lista de multinacionais que já suspenderam seus negócios na Rússia.
O presidente dos EUA, Joe Biden, informou que estão proibidas as importações de combustíveis fósseis russos, incluindo petróleo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou, por sua vez, que o país vai nacionalizar empresas ocidentais e proibiu a exportação de diversos produtos.
ALTA NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS
O petróleo, em alta, gera preocupação no cenário inflacionário global.
Aqui no Brasil, a Petrobras anunciou um reajuste no preço dos combustíveis. A gasolina subiu 19%, o diesel, 25%, e o gás de cozinha, 16%. O governo decidiu conceder subsídios, com redução de impostos, para que o repasse do aumento não seja integral. O texto do Projeto de Lei avançou no Congresso.
INFLAÇÃO DE FEVEREIRO
A inflação de fevereiro, medida pelo IPCA, acelerou para 1,01%, o maior percentual para esse mês desde 2015. O indicador acumula 10,54% em 12 meses.
A produção industrial de janeiro recuou 2,4%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE.
COVID-19: DIMINUIÇÃO DE RESTRIÇÕES
Em relação a Covid-19, estados e municípios começam a retirar restrições como a obrigatoriedade do uso de máscara em determinados locais.
BOLSA E DÓLAR
Nos mercados, prevalece a volatilidade. No Brasil, aumentou a preocupação fiscal por causa das medidas para subsidiar os combustíveis.
Assim, no pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,21%, aos 113.663 pontos. O dólar encerrou em alta de 0,11%, cotado a R$ 5,016.