2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca chegam hoje ao Brasil e os últimos destaques
Sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
RESUMO DOS MERCADOS
Cotação | Dia | Semana | Mês | Ano | |
Ibovespa (pts) | 118.329,00 | -1,10% | -1,68% | -0,58% | -0,58% |
Dólar PTAX (R$) | 5,3166 | 0,25% | 0,86% | 2,31% | 2,31% |
DI Jan 2025 (bps) | 6,66% | 21 | 7 | 101 | 101 |
S&P 500 (pts)* | 3.853,07 | 0,03% | 2,25% | 2,58% | 2,58% |
BRASIL EM FOCO
DESTAQUES
O Ibovespa zerou os ganhos do ano com a queda de ontem e retomou o patamar dos 118 mil pontos. As incertezas quanto à vacinação e os ruídos políticos em relação à manutenção do teto dos gastos continuam fazendo preço.
VACINAÇÃO NO BRASIL
O governo federal anunciou que as 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca importadas da Índia, que estavam programadas para chegar no último dia 16, chegarão hoje (22) ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro comemorou a liberação da exportação das vacinas através de uma publicação em sua página no Facebook. (Folha)
INSUMOS CHINESES
A Embaixada da China em Brasília informou que está se esforçando para ajudar o governo brasileiro a trazer para o país os insumos destinados à fabricação de vacinas contra a Covid-19. A declaração ocorreu um dia após a reunião entre o embaixador chinês, Yang Wanming, e os ministros da Agricultura e das Comunicações, Tereza Cristina e Fabio Faria. (O Globo)
PANDEMIA EM SÃO PAULO
O governo de SP deve anunciar hoje a volta do Estado para a fase vermelha. Nesta fase, bares, restaurantes e shoppings (comércios não essenciais) deverão funcionar apenas em horários pré-estabelecidos. A medida deve entrar em funcionamento hoje a partir das 20h e valerá inclusive para finais de semana e feriados. São Paulo registrou 62 mil novos casos com 1.100 mortes neste ano, ao todo são 1,67 milhões de casos confirmados com 50,9 mil óbitos. O crescimento é de 42% nos primeiros 21 dias de janeiro, comparado com o mesmo período de dezembro de 2020. (Valor / Ministério da Saúde)
DISPUTA NO SENADO
O candidato à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a volta do auxílio emergencial ou o aumento do Bolsa Família, destacando que “temos um compromisso absoluto com o teto de gastos e o ajuste fiscal (…). Todavia, há um estado de necessidade em função da pandemia.” Questionado sobre a reforma tributária, Pacheco acredita que há espaço para que saia ainda este ano e quanto à “nova CPMF”, o senador disse que não se pode criar mais impostos sem modificar os já existentes e que qualquer movimento neste sentido deveria vir acompanhado de uma desoneração na folha. (Estadão)
LIRA E O AUXÍLIO EMERGENCIAL
Na mesma linha de Rodrigo Pacheco, Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, defendeu a criação de um novo auxílio emergencial, desde que a medida esteja dentro do Orçamento de 2021. “O mercado aceitaria entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões, por um período máximo de seis meses”. No Twitter, Lira esclareceu que o debate sobre um novo auxílio emergencial deve ser feito de forma responsável e acompanhado do aprofundamento de reformas que viabilizem a consistência fiscal de médio e longo prazos no Brasil. (Valor).
CORONAVÍRUS NO BRASIL
Nas últimas 24h foram registrados 59 mil novos casos e 1.316 mortes. Desde o início da pandemia, o país acumula 214 mil óbitos e 8,7 milhões de casos confirmados de Covid-19. (Ministério da Saúde)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
DESTAQUES
As bolsas americanas fecharam mistas com a Nasdaq e S&P 500 batendo novos recordes, enquanto o Dow Jones registrou leve queda à espera de mais detalhes sobre o pacote de US$ 1,9 tri e a capacidade de aprová-lo no Congresso, após a declaração de Biden que os EUA podem ter mais de 100 mil mortes de Covid-19 no próximo mês. Na Europa, o mercado fechou majoritariamente em queda devido a falta de apetite dos investidores por riscos e com a decisão do Banco Central Europeu de manter sua política monetária inalterada.
DECISÃO DO BCE
O Banco Central Europeu (BCE), em reunião realizada ontem (21), manteve os juros e o programa de compra de ativos inalterado, conforme expectativas do mercado. A taxa de depósito ficou em -0,5% a.a, refinanciamento 0% a.a e empréstimos em +0,25% a.a. O BCE continua com o programa de compra de títulos em 1,85 trilhão de euros (US$ 2,25 trilhões), após um aumento de 500 bilhões de euros no mês passado, e reiterou que este será executado pelo menos até março de 2022. (Bloomberg)
PEDIDOS DE SEGURO-DESEMPREGO:
Cerca de 900 mil trabalhadores solicitaram seguro-desemprego na semana passada. O número caiu ligeiramente em relação ao da semana encerrada em 9 de janeiro, que foi de 926 mil. (WSJ)
TRATADO NUCLEAR RÚSSIA-EUA
Joe Biden disse nesta quinta (21) que buscará a prorrogação do acordo de controle de armas por mais 5 anos. O Tratado de Redução de Armas Estratégicas que foi assinado em 2010 se encerrará em fevereiro. O pacto limita o número de ogivas nucleares estratégicas, mísseis e bombardeios que ambos os países podem usar. (WSJ)
CORONAVÍRUS
Nos EUA, os casos de Covid-19 já somam 24 milhões e as mortes ultrapassam 410 mil. No mundo são 97 milhões de infectados e 2 milhões de óbitos. (Johns Hopkins)
HOJE
As bolsas asiáticas fecharam, em sua maioria, em queda com os investidores realizando lucros após seguidas altas observadas durante a semana. A Europa opera no vermelho, com cautela após o dado de atividade empresarial. Os futuros americanos também apontam para uma abertura negativa. O petróleo cai mais de 2%. Hoje saem os PMIs de vários países e vendas no varejo para dezembro do Reino Unido.
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