Reino Unido entra em seu terceiro lockdown e os últimos destaques

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Terça-feira, 05 de janeiro de 2021

RESUMO DOS MERCADOS

Cotação DiaSemanaMêsAno
Ibovespa (pts)118.854,70-0,14%-0,14%-0,14%-0,14%
Dólar PTAX (R$)5,1626-0,66%-0,66%-0,66%-0,66%
DI Jan 2025 (bps)5,66%1111
S&P 500 (pts)3.700,65-1,48%-1,48%-1,48%-1,48%

BRASIL EM FOCO 

DESTAQUES

Após renovar a máxima intradiária, o Ibovespa recuou com as notícias de que a Inglaterra decretou um novo lockdown no país. A queda por aqui não foi tão expressiva quanto no exterior, porque o bom desempenho das ações de empresas de commodities sustentou a bolsa.  Petrobras (PETR3; PETR4) subiu 2% e Vale (VALE3) avançou 4,6%. Juntas, as ações dessas empresas compõem 21,6% do índice.

AGULHAS E SERINGAS

O Ministério da Saúde realizou “uma requisição administrativa” a representantes de três fabricantes de insumos médicos no Brasil, para o fornecimento de seringas e agulhas. Segundo a Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos), ficou decidido que as empresas fornecerão 30 milhões de unidades até o fim de janeiro. A requisição administrativa é um mecanismo no qual o poder público pode, temporariamente, usar bens privados “no caso de iminente perigo público”. O Ministério informou que vai continuar com o processo de licitação. (Poder 360)

DISPUTA NA CÂMARA

O PT anunciou ontem o apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) para a presidência da Câmara. O bloco liderado pelo atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), passou a contar com o endosso formal de 273 deputados. Já o bloco de Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, possui 195 parlamentares e forte presença do centrão. (O Globo)

DISPUTA NO SENADO

Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deu início a uma agenda de viagens em campanha pela presidência da Casa. Pacheco é o nome apoiado pelo presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP), com bom trânsito no governo. Alcolumbre, após o fim de seu mandato na presidência do Senado, estuda aceitar um convite para ser ministro de Bolsonaro. O MDB ainda não definiu seu candidato e a demora em anunciar um nome dificulta a articulação de uma candidatura competitiva. (O Globo)

CORONAVÍRUS NO BRASIL

Brasil registrou 20 mil novas infecções e 543 mortes nas últimas 24h. Desde o início da pandemia, o país acumula 196 mil óbitos e 7,7 milhões de casos confirmados de Covid-19.  (Ministério da Saúde)


OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

DESTAQUES EXTERNOS

As ações em Nova York chegaram a renovar suas máximas históricas intradiárias, mas viraram ao longo do dia, fechando o primeiro pregão do ano no vermelho. Estão no radar dos investidores: o Senado na Geórgia, que pode dar o controle da casa aos democratas, a piora da pandemia de covid-19 nos EUA, além do novo lockdown imposto no Reino Unido.

LOCKDOWN NO REINO UNIDO

O Reino Unido entrou, nesta terça-feira (5), em seu terceiro lockdown para tentar conter a variante mais contagiosa do coronavírus enquanto a vacinação prossegue no país. Cerca de 27 mil pessoas estão internadas com a doença só na Inglaterra, número 40% maior do que o registrado no pico da pandemia em abril. Dados do governo apontam que o Reino Unido atingiu outro recorde diário de casos de Covid-19, com 58.784 novos infectados. É o sétimo dia consecutivo com mais de 50 mil casos. Algumas atividades ficarão proibidas ou restritas até meados de fevereiro, prazo para os quatro grupos prioritários de imunização receberem a primeira dose da vacina contra a doença. (G1)

ELEIÇÃO NA GEORGIA

Depois do telefonema de Trump pedindo às autoridades estaduais da Georgia que anulassem a vitória de Joe Biden na votação de novembro, o segundo turno para o Senado no estado se tornou o centro das atenções. Se as duas vagas de senadores disponíveis forem para os democratas, o partido de Biden passa a ter o controle do Executivo e do Legislativo. Caso contrário, o Senado continua sob comando dos republicanos que vão fazer oposição às pautas do presidente eleito. A Georgia, que elegeu Biden em novembro, não apoiava um democrata há quase três décadas. A virada no estado está colocando essa disputa como indefinida. (WSJ)

TENSÕES CHINA-EUA

A Bolsa de Valores de Nova York anunciou que não mais deslistará as três maiores empresas estatais de telecomunicações da China, retrocedendo em um plano que ameaçava aumentar as tensões entre as maiores economias do mundo. A reviravolta veio com poucas explicações, apenas quatro dias depois que a NYSE disse que retiraria as ações para cumprir uma ordem executiva que proibia investimentos em empresas pertencentes ou controladas pelos militares chineses. (Bloomberg)

OPEP

As negociações da OPEP + foram inesperadamente suspensas, na segunda-feira, depois que uma maioria dos membros, incluindo a Arábia Saudita, se opôs à proposta da Rússia de um aumento na oferta em fevereiro. As discussões serão retomadas, nesta tarde (05), dando ao grupo mais tempo para resolver as diferenças sobre quanto petróleo extra o mercado pode consumir, uma vez que o recrudescimento da pandemia de coronavírus e a ameaça uma nova onda de bloqueios impactam na demanda pela commodity. (Bloomberg)

CORONAVÍRUS

Nos EUA, os casos de Covid-19 já somam 20,8 milhões e as mortes ultrapassaram os 353 mil.No mundo, são 85,7 milhões de infectados e 1,85 milhões de óbitos. (Johns Hopkins / Financial Times)

HOJE

Na Ásia, os mercados fecharam sem direção definida. Os índices da Europa também operam entre leves ganhos e perdas. Nos EUA, os futuros de Wall Street apontam para uma abertura positiva, após a queda de ontem. O petróleo do tipo Brent sobe 1,61%, cotado a US$ 51,91. Na agenda do dia, as vendas no varejo da Alemanha surpreenderam positivamente, crescendo 1,9% quando o esperado era uma retração de 2%. Mais tarde saem os dados de PMI Industrial ISM (Dez) dos EUA e o PMI do Setor de Serviços Caixin da China.

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