Prévia do PIB, IBC-Br sobe abaixo do esperado em outubro e os últimos destaques
Terça-feira, 15 de dezembro de 2020
RESUMO DOS MERCADOS
Cotação | Dia | Semana | Mês | Ano | |
Ibovespa (pts) | 114.611,10 | -0,45% | -0,45% | 5,25% | -0,90% |
Dólar PTAX (R$) | 5,0578 | -0,22% | -0,22% | -5,14% | 25,49% |
DI Jan 2025 (bps) | 5,95% | 5 | 5 | -67 | -50 |
S&P 500 (pts) | 3.647,49 | -0,44% | -0,44% | 0,71% | 12,90% |
BRASIL EM FOCO
DESTAQUES
Em um pregão volátil, o Ibovespa que iniciou em alta, com a boa perspectiva de vacinação contra a covid-19 nos EUA, terminou o dia perdendo o patamar dos 115 mil pontos devido ao risco fiscal no radar e à queda no preço do minério.
IBC-BR
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,86% em outubro, na comparação com mês anterior, com ajuste sazonal. Apesar do desempenho abaixo do esperado, o indicador do Banco Central para a atividade em outubro não gerou mudanças significativas no entendimento dos analistas (Valor)
AUXÍLIO EMERGENCIAL
O relator do auxílio emergencial no Senado, senador Alessandro Vieira, apresentou um projeto para estender o pagamento do benefício até 31 de março de 2021. Para isso, o estado de calamidade pública também seria prorrogado, permitindo ao governo não ficar limitado pelo teto de gastos. A equipe econômica, em seguida, se manifestou alegando que não estava de acordo com a ideia. (Valor)
RECESSO PARLAMENTAR
Renan Calheiros (MDB-AL) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) defenderam a suspensão do recesso parlamentar marcado para o período entre 22 de dezembro e 1º de fevereiro. A ideia é que o Congresso trabalhe em janeiro para aprovar, principalmente, a PEC Emergencial e, segundo Maia, “Não há outra solução, já que o decreto de calamidade não será prorrogado”. (Folha/ Agência Câmara)
DISPUTAS COM O JUDICIÁRIO
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, suspendeu a resolução que zerou a alíquota de importação de revólveres e pistolas. A decisão atendeu a um pedido apresentado pelo PSB. (Valor)
VACINA
Apesar da determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, para que o Ministério da Saúde informe a data de início e término do plano de vacinação contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro e auxiliares afirmam que o cronograma depende do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aos imunizantes, o que ainda não aconteceu. (Folha)
PRESIDÊNCIA DAS CASAS
Renan Calheiros (MDB – AL) trabalha por um nome de seu partido para assumir o comando do Senado. Ele tem preferência por Eduardo Braga (AM), líder da bancada, ou Fernando Bezerra Coelho (PE), líder do governo. O MDB está incomodado com a tentativa de Davi Alcolumbre (DEM-AP) de fechar um bloco de apoio a Rogério Pacheco (DEM-MG).
Já na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ainda não decidiu quem irá apoiar. MDB, PSDB e o Cidadania defendem que Baleia Rossi (MDB-SP) seja o candidato. O DEM e o PSL preferem que o escolhido seja Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O deputado teria alguma vantagem em agregar os votos das esquerdas, porém, ele ser do mesmo partido do rival de Maia, Arthur Lira, pesa contra a sua candidatura. Ao mesmo tempo, os parlamentares não se sentem confortáveis com a ideia do MDB na presidência das duas Casas. (Folha / Valor)
CORONAVÍRUS NO BRASIL
O Brasil registrou 433 mortes por Covid-19 em 24 horas, chegou ao total de 181.835 óbitos, desde o começo da pandemia, e o país já acumula 6,9 milhões de casos confirmados. (Ministério da Saúde)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
DESTAQUES EXTERNOS
Nos EUA, os índices de Wall Street fecharam o dia sem direção definida, o Dow Jones e S&P 500 em queda, influenciados pelo aumento do número de casos de Covid-19 no país, e o Nasdaq, pela mesma razão, mas se beneficia com a performance das ações de tecnologia. A perspectiva de um acordo para o Brexit também é positiva para os mercados.
PACOTE DE ESTÍMULOS NOS EUA
Os líderes democratas Nancy Pelosi e Chuck Schumer enfrentam pressão para permitir a votação de um pacote de ajuda a Covid-19 sem o auxílio para os estados. Com a aproximação do recesso parlamentar e com a retirada dos pontos de controvérsia do plano bipartidário, hoje é um dia potencialmente crucial para as lideranças do Congresso estabelecerem os contornos de um possível acordo, já que um número recorde de norte-americanos morrem de coronavírus e a recuperação econômica vacila. (Bloomberg)
COLÉGIO ELEITORAL
Joe Biden venceu ontem no Colégio Eleitoral. Em seu discurso enfatizou que “nessa batalha pela alma da América, a democracia prevaleceu […] Agora é hora de virar a página, como temos feito ao longo de nossa história – para unir, para curar.”(Reuters)
VACINA
Nos EUA, a vacina da Moderna deve obter autorização para uso de emergência até o fim desta semana. Os dados que a Food and Drug Administration (FDA) está divulgando incluem o estudo clínico de 30.000 pessoas, junto com a própria análise da autoridade sanitária. Os dados serão analisados na quinta-feira por um painel externo de consultores médicos e científicos. (WSJ)
CORONAVÍRUS
No dia do início da vacinação nos EUA, o número de mortes no país ultrapassou 300 mil e os casos somam 16,5 milhões. No mundo, os casos ultrapassam 72 milhões e 1,6 milhão de mortes. Em Nova York, caso o número de casos e hospitalizações continue no ritmo atual, a cidade corre o risco de uma segunda paralisação total.
No Reino Unido, duas revistas médicas publicaram um raro editorial conjunto instando o governo a proibir encontros de famílias distintas no Natal. O primeiro-ministro da Itália disse que planeja mais restrições para retardar os casos durante a temporada de festas e o governo holandês está impondo regras mais rígidas por cinco semanas. (Johns Hopkins / Financial Times)
MERCADOS HOJE
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção definida. Os índices da Europa também operam sem um catalisador único. Os futuros dos EUA apontam para uma abertura positiva. Hoje saem os dados do emprego no Reino Unido, produção industrial nos EUA e ata do Copom.