Ata da reunião do Copom e os últimos destaques

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RESUMO DOS MERCADOS

   Cotação  Dia Semana Mês Ano
Ibovespa (pts)97.293,600,31%-1,01%-2,09%-15,87%
Dólar PTAX (R$)5,4329-0,20%2,72%-0,70%34,79%
DI Jan 2025 (bps)6,29%-3-638-16
S&P 500 (pts)3.315,571,05%-0,12%-5,28%2,63%

BRASIL EM FOCO
DESTAQUES: em uma sessão volátil, com divulgação da ata do Copom e discurso do Jerome Powell, presidente do Banco Central dos EUA, o índice de bolsa por aqui registrou leve alta. Os juros se ajustaram a uma postura mais dovish do Banco Central, mas com receios ainda sobre a trajetória fiscal limitando uma queda mais forte.

ATA DO COPOM: na ata da última reunião do Copom, os membros do comitê reforçaram a ideia de que as circunstâncias para que o forward guidance continue em vigor vêm sendo cumpridas. Deste modo, o BC “não elevaria a taxa de juros, mas poderia reduzi-la”. O aumento dos preços ao consumidor, em especial dos alimentos, foi tratado como sendo temporário e as expectativas de inflação para o horizonte relevante para a política monetária continuam abaixo da meta. A ociosidade do setor de serviços e uma piora da trajetória fiscal continuam sendo os principais riscos apontados pelo Comitê. (BCB)

DISCURSO BOLSONARO NA ONU: o presidente Jair Bolsonaro, como é de praxe da diplomacia brasileira, foi o primeiro a discursar na abertura dos debates da 75ª Assembleia Geral da ONU. Em sua fala, de menos de 15 minutos, ele fez uma defesa de sua atuação frente à pandemia de coronavírus e disse ser vítima de uma campanha de desinformação que tem como alvo a Amazônia e o Pantanal, além de fazer acenos a aliados de seu governos como EUA, Israel e os Evangélicos. Para o discurso na íntegra, com checagem de fatos e contextualização acesse esse link.    

CORONAVÍRUS NO BRASIL: o país ultrapassou os 4,6 milhões de casos confirmados e 138 mil óbitos em decorrência da Covid-19. (Ministério da Saúde)


OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 
DESTAQUES EXTERNOS: em uma sessão volátil também nos EUA, o bom desempenho das maiores empresas americanas garantiram um fechamento positivo para os índices. Os papéis da Apple fecharam com ganhos de 1,57%, enquanto as ações da Microsoft subiram 2,44%. A Amazon avançou 5,72%, a Alphabet subiu 2,27% e o Facebook teve alta de 2,68%.

SUPREMA CORTE NOS EUA: com o apoio do senador Mitt Romney, o presidente Donald Trump está prestes a nomear o novo membro da Suprema Corte dos EUA para preencher a vaga da ícone liberal Ruth Bader Ginsburg. Com a indicação de Trump, uma nova maioria conservadora de 6-3 será formada. Um dos tópicos mais pooêmicos que dividde os liberais e os conservadores nos EUA é o direito ao aborto, que desde 1973  é legalizado no país. (Reuters  / Bloomberg)

CONGRESSO AMERICANO: a Câmara aprovou na noite de terça-feira (22), um projeto de lei de gastos de curto prazo mantendo o governo financiado até 11 de dezembro. O acordo bipartidário entre a Presidente da Câmara Nancy Pelosi e o Secretário do Tesouro Steven Mnuchin, alcançado poucas horas antes da votação, deve abrir caminho para a aprovação do projeto no Senado controlado pelo Partido Republicano e evitar uma paralisação parcial do governo. O projeto foi aprovado em uma votação de 359-57 na Câmara e o Senado deverá votá-lo esta semana. ( WSJ)

TIKTOK: a mídia estatal chinesa está denunciando o acordo da TikTok como “uma armadilha americana” e um “truque sujo e dissimulado”. AByteDance afirmou que permaneceria no controle da nova entidade que seria criada no acordo, rebatendo as afirmações do presidente Donald Trump de que a Oracle Corp. estaria no controle. O contexto mais amplo deve ser observado, considerando que essa disputa é muito mais geopolítica e de demonstração de força internamente do que meramente um negócio entre duas empresas privadas. (Bloomberg)

CORONAVÍRUS: Nos EUA os infectados ultrapassaram os 6,89 milhões e as mortes chegaram a 200 mil. No mundo, o número de casos confirmados é de 31,6 milhões e os óbitos somam 971 mil. (Johns Hopkins)

HOJE: na Ásia, os mercados fecharam sem direção definida. Os índices na Europa operam em alta de mais de 1%, recuperando parte das perdas do pregão de ontem. Os futuros de Wall Street também apontam para uma abertura positiva. Hoje é dia de divulgação dos PMIs de diversos países e mais discursos do Powell na Câmara.

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