PMI na China retorna para índice acima de 52 pontos e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
A bolsa no Brasil acompanhou o movimento no mercado acionário americano e o Ibovespa fechou a 74.639 pontos, alta de 1,65%. O Dólar PTAX era cotado a R$ 5,1594, avançou 0,95% no dia. No mercado de juros, o DI para Janeiro de 2025 era negociado a taxa 6,77% reduzindo 23 pontos base.
No Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, houve uma redução na projeção do mercado para o PIB em 2020 pela sétima vez seguida. A estimativa atual é de contração de 0,48%. A expectativa do IPCA também diminui para 2,94% e o mercado também está esperando mais 25 pontos base em corte de juros. (Banco Central)
No Brasil, o coronavírus já matou 159 pessoas e contaminou 4.579 com 323 novos casos. (Painel Coronavírus)
Líderes do Senado Federal divulgaram nesta segunda-feira manifesto pedindo que o Brasil siga as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e façam isolamento social para enfrentar a crise do coronavírus. (Poder 360)
Na mesma linha, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, contrariou o presidente Jair Bolsonaro e pediu que sejam mantidas as recomendações de isolamento feitas pelos estados para conter o avanço da epidemia de coronavírus. (O Globo)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Os índices acionários em Nova York tiveram ganhos consideráveis na segunda. O S&P 500 subiu 3,35%, a 2.626,65 pontos.
O número de casos confirmados de COVID-19 no mundo ultrapassou a marca do 800.000 casos, com 38.714 mortes. (Johns Hopkins University)
A pandemia de coronavírus está ampliando as perspectivas de uso dos corredores logísticos construídos sob a Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative). Em 21 de março, um trem carregado com 110.000 máscaras médicas e 776 roupas de proteção partiu de Yiwu, no leste da China, com destino à Espanha devastada. A viagem de 13.000 quilômetros de distância leva hoje 17 dias. As ferrovias e a ajuda na área da saúde estão sendo importantes instrumento de diplomacia da China nesse momento de luta contra o COVID-19. (Forbes)
Na China, o receio de uma segunda onda de contágio de casos importados, já vem mobilizando esforços há semanas. A última diretriz anunciada na segunda pelo Conselho de Estado, órgão máximo da administração pública no país, diz respeito a ampliar a capacidade de identificação de casos assintomáticos. Com isso, é possível ter um processo mais “cirúrgico” de isolamento permitindo que, de forma ordenada e ainda com bastante cautela, as atividades comecem a retomar aos poucos. O governo, contudo em nenhum momento deixou de reconhecer os riscos e dificuldades da contenção da epidemia no país. Àqueles que atravessaram as fronteira terrestres e hidroviárias estão sujeito a quarentena, exceto residentes na fronteira, diplomatas, comércio e pessoas envolvidas na cooperação econômica, científica e tecnológica. (State Council)
A Casa Branca e o Congresso estão preparando a quarta rodada de estímulos econômicos para enfrentar os impactos da paralisação pelo coronavírus. A líder Democrata Nancy Pelosi disse que seu partido está coletando informações sobre o que será preciso para antecipar o pico do surto. Entre outras medidas estão a assistência financeira para o mercado de hipotecas e a indústria de viagens. (Bloomberg)
Na China, o PMI retornou para 52 pontos em março, após o recorde de baixa de 37 em fevereiro. A volta para o índice acima de 50 é positiva, mas um mês apenas é pouco para fazer previsões neste momento. (Bloomberg)
Nesta manhã, os mercados operam sem direção definida na Europa, assim como fecharam na Ásia. Os futuros de Wall Street operam de lado. O petróleo sobe 8%.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 5,1594 | + 0,95% |
DI Fut Jan/25 | 6,77% | – 23 bps |
Ibovespa | 74.639 pts | + 1,65% |
S&P 500 | 2.626,65 pts | + 3,35% |