Reforma administrativa e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Os mercados globais receberam positivamente os estímulos econômicos anunciados pelo governo chinês para lidar com o coronavírus. O Ibovespa acompanhou as bolsas lá fora, terminando o dia em alta de 0,81%, aos 115.309,08 pontos. Sem intervenções do BC, o Dólar PTAX fechou estável a R$ 4,3157. A taxa dos contratos de DI para Janeiro de 2025 também ficou estável em 5,96%.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende enviar ainda essa semana a reforma administrativa ao Congresso. Segundo Paulo Guedes, o texto já está pronto desde o final de novembro do ano passado mas ainda não foi encaminhada para o legislativo por causa dos protestos na América Latina. (Poder 360)
Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a reforma tributária da Câmara: “Em vez de a gente estar em uma grande mesa de debate com a sociedade, parte dos empresários está fazendo campanha contra. Não foi assim que eles trabalharam na Previdência, mas a Previdência eles não pagam a conta”, afirmou o presidente da Câmara apontando que é preciso que todos os brasileiros arquem com os custos das reformas de reorganização do Estado. (Folha)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Não houve pregão nos EUA, em virtude do feriado do Dia do Presidente.
O governo chinês propôs adiar as “duas sessões”, o encontro político mais importante do calendário legislativo do país. Realizadas desde 1998, as sessões anuais do Congresso Nacional do Povo, o mais alto órgão do poder estatal da China e o Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, principal órgão consultivo político da China, estão em xeque este ano por conta do coronavírus. A ideia é evitar qualquer risco de fazer com que os sacrifícios anteriores de toda a nação tenham sido em vão. (Xinhua)
Durante rara atualização para investidores, a Apple disse que os efeitos globais da epidemia do coronavírus estão tangendo até os resultados financeiros da empresa, que não espera cumprir suas próprias diretrizes de receita para o segundo trimestre. Também se espera que o fechamento de lojas e o tráfego de varejo reduzido na China tenham um impacto significativo em sua receita. Em paralelo, todos os parceiros de fabricação da Apple para iPhone foram reabertos, mas estão aumentando o ritmo mais lentamente do que foi previsto, o que significa que menos iPhones do que o esperado serão fabricados. “A escassez de suprimentos do iPhone afetará temporariamente as receitas em todo o mundo”, diz a Apple. Com relação à presença de varejo da Apple na China, a empresa disse que está “reabrindo gradualmente e continuará a fazê-lo da maneira mais constante e segura possível”, seus escritórios corporativos na China estão abertos. (Bloomberg)
Os resultados corporativos divulgados no dia de ontem renovaram as preocupações com os impactos do coronavírus. Nesta manhã, as bolsas fecharam em queda de mais de 1% no Japão e em Hong Kong. Na Europa, as bolsa recuam e os futuros de Wall Street apontam para um dia negativo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 4,3157 | – 0,01% |
DI Fut Jan/25 | 5,96% | 0 bps |
Ibovespa | 115.309,08 pts | + 0,81% |
S&P 500 | – – | – – |
TÓPICO DO DIA
O surto de coronavírus deve produzir impactos na economia chinesa e no mundo como um todo. Esse movimento de revisão das projeções de crescimento do PIB foi o tema da coluna semanal do nosso economista Alexandre Espírito Santo no Valor Investe. Vale a leitura!
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