Efeito do Coronavírus na China e os destaques da semana
Panorama Semanal de 3 a 7 de fevereiro*
Foi-se janeiro, mas o assunto continua sendo a epidemia de coronavírus, esta semana com as consequências na Bolsa de Xangai – que reabriu após o feriado do Ano Novo Lunar e despencou. Destaque para a queda nos preços das commodities, como minério de ferro e petróleo. Empresas contabilizam perdas, e os países vêm refazendo suas projeções de PIB, mediante as incertezas sobre o surto da doença.
Para tentar estabilizar o mercado financeiro, o banco central da China fez operações de mercado aberto, injetando liquidez.
Nos EUA, ganha corpo a corrida presidencial. O presidente Donald Trump foi absolvido e escapou do impeachment no Senado, como o esperado. Durante seu discurso do Estado da União, Trump não cumprimentou a rival Nancy Pelosi, presidente da Câmara, que rasgou o discurso dele.
Sobre a economia americana, dado relevante foi o de empregos. No setor privado, em janeiro, foram criadas 291 mil vagas.
No Brasil, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, reduziu a Selic, taxa básica de juros, para 4,25% ao ano, no que pode ter sido o último corte desse ciclo.
A inflação de janeiro (IPCA) ficou em 0,21%, o menor resultado para esse mês desde o início do Plano Real. O IBGE também divulgou o desempenho da indústria em 2019. O setor registrou queda de 1,1%.
No Ministério do Desenvolvimento, o presidente Jair Bolsonaro trocou Gustavo Canuto por Rogério Marinho.
No pregão desta quinta-feira, o dólar subiu 1,1% e fechou cotado a R$ 4,286, novo recorde (nominal). O Ibovespa encerrou a jornada com desvalorização de 0,72%, após três altas seguidas, em 115.189 pontos.
Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.
*Dados atualizados até o dia 7/02, às 9h.