Resultado positivo do IBC-Br e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
O resultado positivo do IBC-Br impulsionou o desempenho do Ibovespa no início do dia, mas acabou perdendo força perto do fim do pregão. O índice fechou aos 116.704,21 pontos, com uma alta de 0,25%. O dólar PTAX apresentou alta de 0,28% aos R$ 4,1726. No mercado futuro de juros, o DI para janeiro de 2025 era negociado à taxa de 6,41%, abrindo 7 pontos-base.
O IBC-Br do mês de novembro subiu 0,18% na comparação com o outubro. Se comparado ano contra ano, o índice apresentou crescimento de 1,10%. Em 2019, acumulou 0,95% até novembro. (Banco Central)
O Tesouro segue firme com demanda por títulos em 2020. A emissão de um título com juro prefixado de 20 anos está em estudo no Tesouro Nacional, mas ainda esbarra em alguns pontos de incerteza no mercado. Apesar de ser uma iniciativa positiva e que aproxima o Brasil de padrões internacionais, há dúvidas sobre o momento para colocar o papel em circulação. A estreia do novo título público depende de estrangeiros. (Valor)
O sinais de recuperação econômica combinados à vitalidade do segmento de tecnologia e aprovação da reforma da previdência contribuíram para que o total de fusões aquisições em 2019 ultrapassasse pela primeira vez o patamar de 1.000 transações. As empresas de serviço via internet e de tecnologia de informação responderam por 351 fusões e aquisições. (Valor)
No campo político, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) está no centro de uma nova polêmica no governo Bolsonaro. Fabio Wajngarten, o chefe da Secretaria responsável pela distribuição da verba, que no ano passado foi de R$ 197 milhões, para propagandas do Planalto recebe, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro. A legislação vigente proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e pode configurar ato de improbidade administrativa. Wajngarten está no cargo desde abril de 2019. (Folha)
O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, afirmou que o governo pretende fatiar a reforma administrativa e apresentar a primeira parte dela em fevereiro por meio de uma PEC e, posteriormente, outras mudanças serão propostas via projeto de lei e projeto de lei complementar. (Poder 360)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Em Nova York as bolsas fecharam com novo recorde triplo. O S&P 500 anotou 3.316,81 pontos, uma alta de 0,84%.
A Alphabet, dona do Google, atingiu valor de mercado de 1 trilhão de dólares pela primeira vez, solidificando domínio das ações de tecnologia e internet como as maiores de Wall Street, junto com Apple e Microsoft. (Bloomberg)
Em meio à disputa comercial com os EUA, o PIB da China cresceu 6,1% em 2019, a menor taxa anual de expansão desde 1990. Segundo a Reuters, Pequim planeja estabelecer uma meta de crescimento econômico menor este ano de 6%, ante o 6% a 6,5% do ano passado, contando com o aumento dos gastos em infraestrutura para evitar uma aceleração acentuada. No trimestre a economia cresceu 1,5% de outubro a dezembro, também em linha com as expectativas e no mesmo ritmo dos três meses anteriores. (Reuters)
A semana vai se encerrando com o mercado em campo positivo. As bolsas subiram na Ásia e operam no azul na Europa. Os futuros dos índices de Wall Street também avançam.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 4,1726 | + 0,25% |
DI Fut Jan/25 | 6,41% | + 7 bps |
Ibovespa | 116.704,21 pts | + 0,25% |
S&P 500 | 3.316,81 | + 0,84% |
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