Ataque do Irã a bases americanas e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

A situação no Oriente Médio não apresenta um desfecho claro até o momento e essa incerteza vem impactando negativamente o índice da Bolsa brasileira pelo terceiro dia consecutivo. O Ibovespa fechou aos 116.661,94 pontos, apresentando uma queda de 0,18%. O dólar fechou na casa dos R$ 4,0841, em alta de 0,70%. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2025 era negociado à taxa de 6,43%, variando 6 pontos base para baixo.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os números do fechamento de 2019, terceiro ano consecutivo de recuperação nos volumes de vendas e produção. O Brasil fechou o ano com 2,57 milhões de autoveículos licenciados, o que deve levar o país a saltar da 8ª para a 6ª posição no ranking global, superando a França e o Reino Unido. A entidade divulgou também suas projeções para 2020, com moderado otimismo em relação ao desempenho da indústria automobilística. (Anfavea)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Nos EUA, os índices em Nova York terminaram em baixa, com maior cautela em relação a possível retaliação do Irã. o S&P 500 registrou queda de 0,28% aos 3.237,18 pontos.

O Irã disse que está avaliando 13 maneiras possíveis de infligir um “pesadelo histórico” aos EUA por matar poderoso general Qassem Soleimani. (Bloomberg)

O funeral do general iraniano, morto em um ataque aéreo americano, atraiu centenas de milhares de pessoas para a pequena cidade de Kerman, no Irã. Em um tumulto durante a procissão, 56 pessoas morreram, segundo a TV estatal iraniana. Mais de 200 pessoas ficaram feridas. O enterro foi adiado sem mais detalhes. (Al-Jareera)

Enquanto as tensões no Oriente Médio aumentam, a mídia estatal da China aproveita a chance de contrastar sua conduta em assuntos externos com a dos Estados Unidos. (South China Morning Post

No People’s Daily, jornal oficial do Comitê Central do Partido Comunista da China, uma matéria destaca: “Como parte importante do acordo nuclear, a China está altamente preocupada com a situação atual no Oriente Médio, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Geng Shuang na segunda-feira, acrescentando que a paz e a estabilidade da região são de vital importância para o mundo inteiro.” (People’s Daily) Essa posição de “guardião da estabilidade”, assumindo compromissos internacionais, corrobora com a retórica chinesa de aproximação com o Ocidente.  A China passa a se inserir no próprio paradigma de responsabilidade de “grandes potências” que os EUA no passado estabeleceram e hoje, de certa forma, se distanciam. 

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Instituto para a Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou a 55 pontos no mês de dezembro, acima da expectativa de consenso dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que era de 54,3 pontos. (Valor)

No final da noite de ontem, o Irã atacou duas bases americanas no Iraque. O ministro iraquiano Mohammad Javad Zarif postou no Twitter que foi uma medida proporcional e de auto-defesa. Escreveu ainda que o governo não busca escalar o conflito ou provocar guerra, mas sim defender-se de qualquer agressão. (Bloomberg)

Os preços do petróleo avançam e o ouro atingiu a maior cotação dos últimos 6 anos, a US$ 1.579. As bolsas na Ásia abriram e fecharam em queda.  

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar PTAX R$ 4,0841 + 0,70%
DI Fut Jan/25 6,43% – 6 bps
Ibovespa 116.661,94 pts  – 0,18%
S&P 500 3.237,18 pts – 0,28%

TÓPICO DO DIA

FUNDOS CAMBIAIS

Um dos tópicos que sempre dão o que falar, com certeza, é a taxa de câmbio. Com incertezas geopolíticas na mesa, os “portos seguros” dos investimentos, como dólar e ouro, voltam ao radar dos investidores. Nesses momentos os fundos cambiais aparecem como uma opção para a diversificação da carteira.  Confira o bate-papo do pessoal do Yubb, nossos parceiros, com o gestor da BV Asset, Leonardo Sapienza. 

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