Assinatura da primeira fase do acordo comercial e os últimos destaques

BRASIL EM FOCO 

Na semana, com decisão de política monetária e com a assinatura da primeira fase do acordo comercial entre China e EUA, o Ibovespa registrou forte alta de 1,30% e batendo o recorde de 112.565 pontos. Mas, ainda com os termos do acordo pouco claros, na sexta-feira a alta foi de 0.33%. O dólar PTAX encerrou em queda de 0,35% a R$4,0949 e na semana o Real se valorizou 1,33% frente a moeda americana. No mercado futuro de juros, o DI para janeiro de 2025 era negociado a 6,39%, se mantendo estável e em alta de 3 pontos base na comparação com o fechamento de segunda-feira.

O IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, de outubro comparado a setembro, teve alta de 0,17%. (BCB)

Com o ano de 2019 se encerrando, as atenções se voltam para as eleições municipais de 2020. uma pesquisa Datafolha encomendada pelo GLOBO e pelo jornal “Folha de S. Paulo” indica que os nomes mais citados para a prefeitura do Rio são: Eduardo Paes (DEM), o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), Martha Rocha (PDT), Eduardo Bandeira de Mello (Rede). Os dois primeiros nomes encontram-se empatados dentro da margem de erro da pesquisa. Paes aparece com 22% das intenções de voto, enquanto Freixo tem 18%. O destaque vai para Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, que nunca se elegeu para cargo público, e aparece com 8% das intenções do eleitorado carioca. Bandeira ainda não confirmou sua candidatura. (O Globo)

A polêmica do início do mandato de Bolsonaro de mudar a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém perdeu força com a resistência de parceiros comerciais árabes. Para mediar a situação, o governo brasileiro decidiu por criar um escritório comercial na cidade sagrada. A inauguração aconteceu neste domingo (15) e a cerimônia contou com a presença o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e de Eduardo Bolsonaro. (Valor)

Nesta manhã, caminhoneiros insatisfeitos ameaçam paralisação pelo país. No entanto, parece ser um movimento parcial, sem a adesão dos principais líderes da grande manifestação do ano passado. (CBN)

 OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL 

Os ganhos modestos dos índices de Nova York indicam que o acordo comercial ainda carrega incertezas para os investidores americanos. O S&P 500 avançou 0,01%, a 3.168,80 pontos, acumulando 0,89% na semana. 

China e EUA chegaram ao acordo “fase um” sobre a disputa comercial. A China anunciou que vai comprar mais produtos agrícolas dos EUA como soja e carne de porco. Trump disse que espera que esse volume chegue a US$ 50 bilhões ao ano. Pelo Twitter, o presidente americano indicou que as tarifas programadas para o dia 15 de dezembro não vão entrar em vigor. As tarifas de 25% permanecerão como estão, com 7,5% sobre grande parte dos bens restantes. As negociações para a fase dois começarão imediatamente, sem esperar até as eleições de 2020. O texto de 86 página,  que compreende nove capítulos, aborda propriedade intelectual, transferência forçada de tecnologia, produtos agrícolas e alimentos, finanças, câmbio e transparência, incentivo a comércio, acesso bilateral e resolução de disputa. (Bloomberg)

No domingo, a China também suspendeu tarifas adicionais sobre bens americanos que deveriam ser implementadas em 15 de dezembro. As tarifas retaliatórias da China tinham como alvo produtos como milho, trigo, além de veículos e peças de carros produzidos nos EUA.

A CoP 25, Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre o clima, terminou no domingo sem entregar o que prometeu. O mecanismo para regular os mercados de carbono, importante ferramenta para atrair empresas, ficou para a próxima rodada, em Glasgow. Além disso, a criação de um fundo para auxiliar os governos de territórios que estão sendo invadidos pela elevação do nível dos oceanos, também não veio nesta reunião em Madrid. (Valor)

A semana começa com as bolsas sem direção definida na Ásia. Na Europa, as bolsas avançam. Os futuros dos índices de Wall Street apontam para um dia de alta. 

RESUMO DOS MERCADOS 

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser  divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama.