Dificuldades na economia do Reino Unido e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Sem novos catalisadores para os movimentos da bolsa e em semana de decisões importantes sobre política monetária no Brasil, EUA e Europa, o Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira em leve baixa de 0,13%, a 110.977 pontos. O Dólar PTAX fechou a 4,1503 apresentando uma queda de 0,67%. A taxa do contrato futuro DI para janeiro de 2025 ficou de lado sem alterações.
O vice-presidente, Hamilton Mourão irá comparecer à posse do presidente eleito na Argentina, Alberto Fernández. O presidente Jair Bolsonaro foi convencido de que não poderia abrir mão de enviar um representante de peso ao país vizinho que é um grande parceiro comercial do Brasil. (Poder 360)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Nos EUA, as exportações chinesas mais fracas, a espera pela decisão do Fed na quarta e o prazo curto para se chegar a um acordo comercial antes das novas tarifas entrarem em vigor no dia 15 fizeram o S&P 500 recuar 0,32%, a 3.135,96 pontos.
As exportações chinesas caíram 1,1% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior. O superávit comercial do país foi de US$ 38,73 bilhões em novembro, enquanto o saldo de outubro foi de US$ 42,81 bilhões. Com esse resultado mais fraco devido à Guerra Comercial que se arrasta com os EUA, especialistas acreditam que é provável que o governo chinês apresente mais medidas de estímulos econômicos. (Valor)
A economia do Japão se expandiu em um ritmo muito mais rápido do que o inicialmente relatado no terceiro trimestre, com a demanda doméstica e os gastos empresariais resilientes compensando o impacto da evolução da queda nas exportações e das tensões comerciais globais. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a um ritmo anualizado de 1,8% no terceiro trimestre (equivalente ao segundo trimestre fiscal no Japão). Na leitura preliminar, há 20 dias, o Gabinete de Governo havia divulgado um ganho anualizado de apenas 0,2% entre julho e setembro. (Reuters)
No Reino Unido, os dados de outubro, demonstraram as dificuldades que a economia enfrenta com a incerteza do Brexit e a piora do cenário global. O PIB ficou estagnado após dois meses consecutivos de queda de acordo com o Departamento de Estatísticas Nacional. (BBC)
A Agência Mundial Antidoping (AMA) excluiu a Rússia de todas as competições internacionais durante quatro anos devido à falsificação dos dados dos controles entregues à entidade. (El País)
Nesta manhã, aguardando as decisões das reuniões de política monetária dos bancos centrais dos EUA e da Zona do Euro e que a primeira fase do acordo comercial se concretize antes dia 15, as bolsas na Ásia fecham sem direção de definida. Na Europa, as bolsas caem, com o DAX, índice da bolsa de Frankfurt recuando 1,30%. O viés dos futuros de Nova York é negativo. O yield dos bonds japoneses são negociados a zero, pela primeira vez desde março.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 4,1503 | – 0,67% |
DI Fut Jan/25 | 6,36% | – |
Ibovespa | 110.977 pts | – 0,13% |
S&P 500 | 3.135,96 pts | – 0,32% |
ÓRAMA NA MÍDIA
Em sua coluna semanal no Valor Investe, o Economista Alexandre Espírito Santo identifica que as reformas propostas pelo governo atual possuem uma capacidade interessante de dissociar o Brasil do resto do mundo. Isso ocorre pois os demais países estão indo em direção oposta e não estão realizando mudanças estruturais na economia. O Brasil, assim, tem um diferencial de poder atrair capais estrangeiros cada vez mais exigentes. Vale a pena a leitura!