Crescimento do PIB em relação ao segundo trimestre e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
No Brasil, o Ibovespa encerrou o pregão perto da estabilidade aos 108.956 pontos, com os investidores de olho no acirramento da guerra comercial e, domesticamente, no resultado positivo do PIB. A resultante dessas forças opostas foi uma leve alta de 0,03% no índice da bolsa. O dólar PTAX fechou cotado a R$ 4,2008 registrando uma queda de 0,60%. A taxa do contrato futuro do DI para Janeiro de 2025 ficou em 6,47%, em queda de 9 pontos base, em linha com a valorização da moeda brasileira.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no 3º trimestre de 2019, frente ao 2º trimestre na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2018, o crescimento foi de 1,2%. No acumulado em quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2019, o PIB registrou crescimento de 1,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já o acumulado do ano, até o mês de setembro, o PIB cresceu 1,0%, em relação a igual período de 2018. (IBGE)
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse ao Valor que a empresa pretende fazer outra oferta de ações da BR Distribuidora.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou o projeto do governo que reestrutura a carreira e a previdência dos militares. O PL 1.645/2019 cria o Adicional de Compensação de Disponibilidade Militar, relativo à disponibilidade permanente e à dedicação exclusiva, características da carreira. Esse adicional no soldo será maior quanto maior for a patente do militar, tanto para oficiais quanto para praças. Varia de 5% para militares em início de carreira a 32% no final. Para os oficiais-generais, o percentual vai de 35% a 41%. (Senado Notícias)
O atual líder da bancada do PSL na Câmara e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (SP), foi um dos 18 deputados que tiveram punições entre advertências e suspensões. Com Eduardo suspenso por 1, ele poderá ser destituído da liderança. (Poder 360)
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou as assinaturas digitais para criação de partidos, desde que processo seja regulamentado pela Corte e seja desenvolvida ferramenta tecnológica para auferir a autenticidade das subscrições. (G1)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
A sinalização de Trump que o acordo comercial com a China pode ficar para o final de 2020 não agradou o mercado e os três principais índices fecharam no negativo. O S&P500 cedeu 0,66%, aos 3.093,20 pontos.
Há menos de duas semanas para a entrada em vigor das novas tarifas contra produtos chineses, Donald Trump colocou mais lenha na fogueira da guerra comercial. Trump afirmou que não há prazo para a assinatura do acordo, podendo inclusive esperar até depois das eleições presidenciais em novembro do ano que vem. O americano disse que só assinará algo que for bom para seu país. (Bloomberg)
Na segunda, a Russia e China inauguraram um gasoduto no valor de US$ 55 bilhões. Esse projeto que tem capacidade de transportar 38 bilhões de metros cúbicos de gás e é mais um passo em direção a “Nova Era” de laços mais próximos entre os dois países. (South China Morning Post)
Nesta manhã, as bolsas fecharam em queda na Ásia, o índice Nikkei do Japão recuou 1,05%. No entanto, na Europa as bolsas operam em alta ao redor de 1%. Os futuros de Wall Street também indicam um dia positivo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar PTAX | R$ 4,2008 | – 0,60% |
DI Fut Jan/25 | 6,47% | – 9 bps |
Ibovespa | 108.956 pts | + 0,03% |
S&P 500 | 3.093,20 pts | – 0,66% |
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