Divulgação do áudio de Fabrício de Queiroz e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Após três pregões com altas e recordes, a temporada de resultados acabou ditando o movimento da bolsa e o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,52% aos 106.986 pontos. O dólar comercial se valorizou frente ao real e teve alta de 0,28% sendo negociado aos R$ 4,0441. No mercado de juros, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 fechou estável a 6,13%.
Após o fechamento do pregão, a Petrobras divulgou lucro de R$ 9 bilhões, no terceiro trimestre, porém, o valor ficou abaixo do trimestre anterior. (Petrobras)
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, votou contra a prisão após a segunda instância. O placar até agora está em 4X3, a favor de se manter a regra atual, ou seja, em que um condenado pode ir para cadeia quando condenado em segunda instância. Faltam quatro ministros votarem. A sessão será retomada no dia 6 ou 7 de novembro. (Valor)
O jornal O Globo divulgou um áudio atribuído ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro, no qual Fabrício de Queiroz sugere a um interlocutor como proceder para fazer indicações políticas em gabinetes de parlamentares. Queiroz admitiu, por nota, que mantém a influência por ter “contribuído de forma significativa na campanha de diversos políticos no Estado do Rio de Janeiro”. Flávio Bolsonaro, pelo Twitter, afirmou que não mantém contato com Queiroz.
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Os índices acionários de Nova York fecharam sem direção única. O S&P 500 subiu 0,19%, a 3.010,29 pontos.
Uma alarmante disseminação de protestos de rua e distúrbios civis em todo o mundo nas últimas semanas paira sobre o radar dos mercados financeiros, com os investidores preocupados com as pressões sobre as finanças governamentais. Gestores e analistas de risco que buscam um elo comum entre fontes muitas vezes desconectadas de raiva popular – em Hong Kong, Beirute, Cairo, Santiago e outros países – e acreditam que a agitação é particularmente preocupante após anos de modesto crescimento econômico global e relativamente baixo desemprego. O receio é que o movimento das ruas possam vir a forçar os governos a afrouxarem ainda mais suas políticas econômicas para financiar melhores empregos, educação, saúde e outros serviços. (Reuters)
Foi divulgado o relatório “Doing Business” do Banco Mundial, com os países com os melhores ambientes para se fazer negócios, como as leis e regulamentações promovem ou restringem as atividades empresariais. O Brasil aparece no 124º lugar.
No último dia da semana, as bolsas operam sem direção definida na Ásia e na Europa. Os futuros de Wall Street apontam para um dia tranquilo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,0441 | +0,28% |
DI Fut Jan/25 | 6,13% | 0 bps |
Ibovespa | 106.986 pts | -0,52% |
S&P 500 | 3.010,29 pts | + 0,19% |