Crise no PSL se intensifica e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Na bolsa de São Paulo, o Ibovespa, impulsionado por um cenário externo mais positivo e pelo exercício de opções sobre ações, registrou alta de 1,23%, a 106.022, batendo a máxima histórica de fechamento do índice. O dólar comercial subiu 0,29%, cotado a R$ 4,1306. Já a taxa do DI para janeiro de 2025 oscilou próximo à estabilidade e cedeu de 6,12% para 6,11%.
A crise no PSL continua e a disputa pela liderança do partido na câmara teve outro capítulo na segunda. Com Jair Bolsonaro no Japão, o clima não melhorou e foram protocoladas 3 listas de assinaturas com os nomes de Eduardo Bolsonaro e do Delegado Waldir. O “filho 03” chegou a ser oficializado líder pela manhã. Contudo, os apoiadores de Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, reagiram alegando que os bolsonaristas teriam descumprido um acordo negociado para que fosse indicado um nome mais neutro para a liderança. (Valor)
Segundo o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma administrativa começará a tramitar na próxima semana. A proposta, que tem por objetivo modernizar a estrutura do Estado, buscará usar textos já aprovados na CCJ para dar celeridade ao processo (Poder 360)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Em temporada de resultados das empresas com investidores também atentos aos desdobramentos da guerra comercial e à saída do Reino Unido da União Europeia, o S&P 500 retomou o patamar do 3.000 pontos se valorizando 0,69% fechando o pregão aos 3006,72 pontos, a menos de 20 pontos da máxima histórica.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tentará passar o acordo do Brexit pela Câmara dos Comuns do Reino Unido em apenas três dias, visto que sua última tentativa foi frustrada. Johnson precisa aprovar a lei detalhada do acordo de terça-feira até quinta-feira na câmara baixa para que em seguida, o texto possa ir para a Câmara dos Lordes, e assim, se consiga entregar o Brexit até o prazo de 31 de outubro. (Bloomberg)
A situação dos protestos no Chile vem se complicando e já foram registradas 11 mortes desde sexta-feira (18) e 239 civis feridos. Em meio ao cenário de incerteza, a bolsa de Santiago registrou queda de 4,61% nesta segunda. A população se manifesta contra a elevação da tarifa do metrô, além do aumento do custo de vida, a precarização dos sistemas de saúde e educação e ainda contestam a crescente desigualdade no país. Santiago está em estado de emergência e com toque de recolher. Os olhares do mundo estão voltados para o Chile, pois nos dias 16 e 17 de novembro, ocorre a reunião de cúpula da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) onde os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, devem se encontrar para mais negociações sobre a disputa comercial. Na semana seguinte, Santiago recebe a final da Copa Libertadores da América e no início de dezembro o país será o anfitrião da COP 25, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. (O Globo)
No Canadá, o primeiro-ministro, Justin Trudeau, do Partido Liberal (PL), foi eleito para um segundo mandato. Os mercados não reagiram ao resultado. A economia do país performou muito bem sob a sua administração. (Bloomberg)
Os mercados operam em leve alta na China e na Europa. No Japão, hoje é feriado e as bolsas estão fechadas. Nos EUA, os futuros apontam para um dia de estabilidade.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,1306 | 0,29% |
DI Fut Jan/25 | 6,11% | – 1 bps |
Ibovespa | 106.022 pts | 1,23% |
S&P 500 | 3.006,72 pts | 0,69% |
ÓRAMA NA MÍDIA
A coluna do prof Alexandre Espírito Santo desta semana tem como tema a letra grega “alfa“. O alfa é uma medida estatística que é muito utilizada no mundo financeiro para sinalizar a habilidade de um gestor de gerar performance. Confira a explicação do nosso economista.