30% dos recursos obtidos pela cessão onerosa do pré-sal são liberados e os últimos destaques

BRASIL EM FOCO 

As incertezas que pairam sobre o possível acordo comercial entre China e EUA e a espera pela continuidade da agenda de reformas no Brasil pressionaram os ativos da bolsa para baixo e o Ibovespa teve forte queda, de 1,93%, fechando aos 100.572 pontos. O dólar comercial subiu 1,17%, sendo negociado a R$ 4,1034. Às 16h, no fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 foi de 6,58% para 6,63%.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) refez as projeções para 2019. Houve uma redução na estimativa de crescimento de produção de 9,02% para 2,1%. Em relação às vendas internas, houve redução de projeção de crescimento de 11,45% para 9,1%. Já nas exportações, a Anfavea prevê agora uma queda maior do que calculava no início do ano. O índice de queda esperado foi de 6,20% para 33,2%. (Valor)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na segunda (07/10) que é consenso que 30% dos recursos obtidos pela cessão onerosa do pré-sal serão compartilhados entre Estados e municípios. Contudo, como esse montante será divido é o que deve ser costurado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. (Poder 360)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o pregão de segunda em queda, com a indefinição sobre a nova rodada de negociações comerciais entre EUA e China. O S&P 500 recuou 0,45%, a 2.938,79 pontos.

Os EUA mudaram sua política em relação aos curdos. Durante a guerra americana contra o Estado Islâmico, Donald Trump usou o apoio da milícia curda na região do norte da síria. Contudo, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan conseguiu, na noite de domingo, a aprovação diretamente de Trump para lançar uma nova incursão na Síria sem a interferência das forças americanas na região (El País). A segunda-feira começou com críticas, inclusive de aliados de Trump, que voltou atrás e publicou no Twitter que “se a Turquia fizer algo que, em minha grande e inigualável sabedoria, considere estar fora dos limites, destruirei e obliterarei totalmente a Economia da Turquia (já fiz isso antes!)“

Nesta manhã, os mercados na China voltam a operar após longa semana de feriado e as bolsas fecham em leve alta. Os índices do Japão fecham em alta de quase 1%, enquanto na Europa recuam mais de 1%. Os futuros dos índices das bolsas americanas apontam para mais um dia de queda.

RESUMO DOS MERCADOS 

O economista da Órama, Alexandre Espírito Santo, e a nossa estrategista-chefe Sandra Blanco comentam no Panorama Mensal como foi o fechamento de setembro. Fique por dentro de tudo que aconteceu de mais importante no mês passado e quais são as perspectivas do para outubro. 

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