Ministério da Economia libera R$ 8,3 bilhões do orçamento federal e os últimos destaques

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BRASIL EM FOCO 

A sexta-feira foi marcada pela volatilidade em decorrência do vai e vem da guerra comercial, e a semana como um todo teve decisões de política monetária no radar. No fim do dia de sexta, o Ibovespa subia 0,46%, para 104.817, e na semana, o índice acumulou alta de 1,27%. O dólar comercial caía 0,21% no fechamento, vendido por R$ 4,1535 – nos últimos cinco pregões, acumulou alta de 1,63%. O DI para janeiro de 2025 recuou 2,05%, sendo negociado a 6,69%

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a MP da liberdade econômica, mas vetou 4 pontos do projeto. Os vetos, contudo, não afetam os principais pontos da lei, mas ainda precisarão ser analisados pelo Congresso, que pode concordar ou não com a decisão de Bolsonaro. (Valor)

Durante a divulgação do 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas na tarde desta sexta-feira (20/09), o Ministério da Economia liberou R$ 8,3 bilhões no orçamento federal. O Ministério da Educação é o órgão que mais receberá verba, com um desbloqueio de R$ 1,99 bilhão, a Economia (R$ 1,75 bilhão), da Defesa (R$ 1,65 bilhão) e da Saúde (R$ 700 milhões). (Poder 360)

José Tostes Neto será o novo secretário-especial da Receita Federal. Tostes é auditor fiscal aposentado e atualmente está no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como especialista em gestão fiscal e municipal. Ele substituirá Marcos Cintra, que na semana passada deixou o cargo em face das divergências sobre a reforma tributária e a “nova CPMF”. ( Valor)

A Vale e a TÜV SÜD – a consultoria que atestou a segurança da barragem de Brumadinho – tiveram 7 e 6 funcionários, respectivamente, indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de falsidade ideológica e de uso de documentos falsos. A PF pediu uma medida cautelar que proíbe os 13 funcionários de prestarem consultorias ou novos trabalhos na área de mineração. De acordo com o delegado da PF, Luiz Augusto Pessoa Nogueira, estudos indicaram que a barragem tinha problemas e que os indiciados tinham conhecimento sobre isso, e explicou que nenhum diretor da Vale foi indiciado ainda, porque é uma investigação mais técnica e específica, mas que isso não significa que a cúpula não seja investigada por outros crimes. (Poder 360)

OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL

As incertezas da disputa comercial entre EUA e China mais uma vez pautaram o desfecho do pregão em Nova York. S&P 500 terminou a sessão em baixa de 0,49%, aos 2.992,07 pontos. No acumulado da semana, a desvalorização foi de 0,51%.

As negociações sobre um acordo da guerra comercial que estavam aparentemente andando, sofreram um revez na sexta (20/09). O presidente Donald Trump, em uma entrevista, afirmou que estaria interessado em um acordo “final” e não apenas resoluções parciais. Menos de uma hora depois dessa declaração, um grupo de chineses que tinha visita marcada para o fim de semana numa fazenda em Montana, nos Estados Unidos, cancelou o compromisso e retornou à China de maneira inesperada. (Bloomberg)

Na sexta-feira, o Governo alemão apresentou um novo marco global na luta contra a crise ambiental. Berlim lançou uma série de medidas em diversas áreas para o controle da emissão de gases poluentes em uma iniciativa que deve somar mais de 40 bilhões de Euros. (El País)

Hoje teremos o resultado do PMI francês e alemão e da área do euro, que são importantes indicadores para a economia europeia. Para a semana que se inicia é interessante ficar de olho na ata da última reunião do Copom, que será liberada amanhã (24/09), e no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta- feira (26/09). A reunião da Assembleia Geral da ONU, que se inicia na terça, também será palco de possíveis encontros importantes, como, por exemplo, do presidente Donald Trump com o do líder do Irã, Hassan Rouhani.

RESUMO DOS MERCADOS 

Dólar Comercial R$ 4,1535 – 0,21%
DI Fut Jan/25 6,69% – 14 bps
Ibovespa 104.817 pts 0,46%
S&P 500 2992 pts – 0,49%

ÓRAMA NA MÍDIA

A nossa estrategista-chefe Sandra Blanco, em sua coluna no Valor Investedestaca a importância da educação financeira para todas as pessoas. O tabu de se falar de dinheiro precisa ser quebrado para que haja maior aproximação das pessoas com profissionais que possam auxiliar nas decisões de investimento. 

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