Alta das ações da Petrobras e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
O ataque às instalações de petróleo da Arábia Saudita, no sábado, impactaram os mercados como um todo na segunda-feira. O preço do barril do petróleo subiu quase 15% no pregão com a diminuição de 5% da oferta da commodity. A elevação dos preços impulsionou as ações da Petrobrás, que subiram mais de 4%, ajudando a sustentar a leve alta de 0,17% do Ibovespa, que fechou em 103.680 pontos. Além da questão no Oriente Médio, esta semana tem reunião do Copom e do Fed com perspectiva de redução dos juros, o que justifica certa cautela no mercado de câmbio. O dólar comercial registrou alta de 0,05%, sendo cotado a R$ 4,0892. O DI para janeiro de 2025 teve queda de 8 bps aos 6,96%
Os destaques de alta das ações no Brasil vão para a já mencionada Petrobrás e, por outro motivo, para a Cielo. Um rumor de que a empresa de meios de pagamento estaria negociando uma possível parceria ou até a compra de participação com a concorrente Stone fez os papéis de ambas dispararem. As ações da Cielo lideraram as altas do índice, subindo 6,02%. (Valor Investe)
Apesar de já ter saído do hospital ontem (16/09), o presidente Jair Bolsonaro continuará afastado da presidência até a quarta-feira (18/09). Bolsonaro estava de licença, pois realizou uma cirurgia para correção de uma hérnia incisional. Foi a 4ª cirurgia desde que sofreu uma facada, durante a campanha eleitoral, há pouco mais de 1 ano. (Poder 360)
Na noite de segunda-feira, a Petrobrás divulgou um fato relevante anunciando que irá monitorara a variação dos preços internacionais e que não aplicará reajustes aos preços dos combustíveis de forma imediata em razão da quebra da produção na Arábia Saudita. Sem dar muitos detalhes sobre como isso afetaria a empresa, o presidente Jair Bolsonaro havia dito à TV Record que os preços não sofreriam reajuste. (Valor)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Os índices dos mercados de ações de Nova York recuaram nesta segunda-feira (16) em decorrência do ataque à Aramco, na Arábia Saudita. O S&P 500 fechou em queda de 0,31%, aos 2.997,96 pontos. Os contratos futuros para novembro do Brent, referência global da commodity, fecharam o dia em alta de 14,61%, a US$ 69,02 o barril, na ICE, em Londres. Os preços da referência americana (WTI) subiram 14,67% e terminaram a sessão negociados a US$ 62,90 o barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
A farmacêutica Purdue Pharma, fabricante do OxyContin, envolvida na “crise dos opioides” dos Estados Unidos declarou falência neste domingo (15), numa tentativa de selar um acordo judicial para impedir processos legais. A crise se refere as mais de 2,6 mil ações judiciais no âmbito estadual e federal dos EUA, que acusam a empresa de disseminar o uso do analgésico OxyContin, vendido sob prescrição médica, levando à dependência química milhões de pessoas nos EUA. (Poder 360)
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse, em entrevista a TV estatal do país, que não manterá conversas com os Estados Unidos que e a política de Washington de pressão máxima em Teerã fracassará. Afirmou ainda que: “Todas as autoridades iranianas acreditam por unanimidade que não haverá negociações com os EUA em nenhum nível”. Khamenei acrescentou que, se Washington mudar seu comportamento e voltar ao acordo nuclear do Irã em 2015, “poderá entrar em negociações multilaterais entre o Irã e outras partes do acordo”. (Al Jazeera)
Hoje os eleitores de Israel vão às urnas pela segunda vez em seis meses. O premiê Benjamin Netanyahu, que está em seu quinto mandato, foi forçado a convocar eleições depois de sofrer uma das principais derrotas políticas de sua carreira, em abril, quando não conseguiu formar uma coalizão de governo (BBC)
Juízes da Suprema corte do Reino Unido se reunirão hoje para decidir se a suspensão do Parlamento foi legal, Esta decisão tem enormes riscos constitucionais e implicações potencialmente significativas para a atual turbulência do Brexit (Bloomberg)
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,0892 | 0,05% |
DI Fut Jan/25 | 6,96% | – 8ps |
Ibovespa | 103.680 pts | 0,17% |
S&P 500 | 2.997 pts | – 0,31% |
ÓRAMA NA MÍDIA
Em um momento que o professor e economista da Órama, Alexandre Espírito Santo, identifica que, com a presença de “arquibancadas digitais”, manter a disciplina de tomar medidas econômicas voltadas para a expansão da oferta se torna um desafio. Estimular a demanda tem efeito imediato e agrada essas arquibancadas. Mas investir pelo lado da oferta traria maiores benefícios no longo prazo. Na coluna dessa semana no Valor Investe, esse tema é abordado considerando também como que uma “nova CPMF” se enquadraria nesse cenário.