Os desafios de uma “nova CPMF” sem Marcos Cintra e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
O anúncio do BCE na direção de aumentar os estímulos à economia favorece os ativos de maior risco. O Ibovespa, quinta-feira (12/09), subiu 0,89%, para 104.371 pontos. O dólar encerrou o pregão em queda de 0,13%, aos R$ 4,0602. E seguindo a onda lá fora, os juros futuros no Brasil também fecharam em queda. O DI para janeiro de 2025 passou de 7,00% para 6,95%.
Na economia, o IBGE divulgou ontem os dados do setor de serviços. O avanço foi de 0,8% em julho na comparação com junho, o que representa a melhor taxa neste tipo de comparação desde dezembro de 2018. No acumulado de 2019, o volume expandiu 0,8% em relação ao mesmo período de do ano passado, (Poder 360)
Com a demissão do Marcos Cintra da secretaria especial da Receita Federal, a equipe econômica do governo passa a ter mais desafios com o desgaste político de uma “nova CPMF”. O ministro da Economia, Paulo Guedes, que apostava na tributação sobre transações financeiras, precisa de alternativas para alcançar os objetivos da reforma tributária, que é simplificar, desburocratizar, cortar privilégios, desonerando a folha salarial e ao mesmo tempo tentando evitar a perda de empregos formais. (Valor)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Com a nova redução das tensões com a China e o anúncio dos estímulos monetários pelo BCE, os índices acionários em Nova York fecharam em alta na quinta. O S&P 500 subiu 0,29% no dia, a 3.009,57 pontos.
O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, enfrentou resistência dos representantes de Bancos Centrais de importantes economias da Zona do Euro. A revolta sem precedentes ocorreu durante uma reunião conturbada, na qual, François Villeroy de Galhau, do Banco da França, se juntou aos seu par holandês Klaas Knot e o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, pressionando contra a retomada imediata das compras de títulos. Apesar do desacordo, Draghi apresentou a decisão de relançar o QE. Não houve votação sobre o assunto, em consonância com a prática típica do BCE. (Bloomberg)
Em um relatório que o governo britânico publicou na quarta (11/09), o cenário de um Brexit sem acordo foi exposto com episódios de escassez de combustível e medicamentos, longos congestionamentos em portos e alta dos preços dos alimentos. O governo do premiê Boris Johnson assumiu o poder com o discurso de que tirará o Reino Unido da UE, com ou sem um acordo, vinha se negando a divulgar o estudo . (Valor)
Nesta manhã de sexta-feira, os índices acionários da Ásia fecharam em alta, e na Europa estavam todos registrando ganhos, à exceção do índice de bolsa de Londres, que operava em leve queda. Os futuros americanos também registravam viés positivo.
Dólar Comercial | R$ 4,0602 | – 0,13% |
DI Fut Jan/25 | 6,95% | – 5 bps |
Ibovespa | 104.371 pts | – 0,89% |
S&P 500 | 3.010 pts | – 0,29% |