Exportação de carros montados no Brasil cai 34,6% e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
A expectativa de progresso nas conversas entre EUA e China, marcadas para outubro, pesaram no avanço da bolsa no Brasil. O Ibovespa terminou com alta firme de 1,03%, aos 102.243 pontos. No fim do pregão, a moeda americana era cotada a R$ 4,1094, alta de 0,10%. Já o DI para janeiro de 2025 cedeu de 6,99% para 6,98%, perto da estabilidade.
O subprocurador Augusto Aras foi o nome indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Raquel Dodge e assumir a Procuradoria Geral da República. Aras, que estava fora da lista tríplice elaborada pela ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), precisa ainda passar por uma sabatina e ser aprovado pelo Senado. Se autorizado, seu mandato começa no próximo dia 18. (Poder 360)
Nos dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a exportação de veículos montados no Brasil caiu 34,6% em agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em comparação com julho deste ano, a queda foi de 12,8%. No acumulado do ano, a retração foi de 37,9% na comparação com o mesmo período de 2018. Como 70% da exportação brasileira se destina a Argentina, a crise no país vizinho prejudica bastante esse setor no Brasil. (Poder 360)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Com a perspectiva da retomada do diálogo sobre a guerra comercial, o S&P 500 teve alta de 1,30%, fechando a 2.976 pontos.
O Ministério do Comércio chinês anunciou que China e Estados Unidos concordaram em realizar a 13ª rodada de consultas econômicas e comerciais de alto nível no início de outubro em Washington. Segundo o jornal chinês China Daily, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, convidaram o vice-primeiro-ministro chinês Liu He para uma conversa, e os dois lados concordaram “em tomar medidas concretas para criar condições favoráveis para consultas bilaterais“. (China Daily)
O déficit comercial do EUA caiu 2,7% em julho, o que corresponde a US$ 54 bilhões de diferença entre exportações e importações americanas. O relatório Departamento do Comércio mostra que o déficit comercial de bens dos EUA com a China cresceu 9% para US$ 32,8 bilhões. (Valor)
O presidente Hasan Rohani do Irâ anunciou que, a partir de hoje (06/09), o país irá reativar sua instalação de centrífugas para acelerar o enriquecimento de urânio. O Irã se comprometeu a limitar seu programa atômico em troca da suspensão das sanções internacionais que sufocam sua economia. Desde a retirada unilateral de Washington, em maio de 2018, as exportações de petróleo iranianas caíram 80%. Hoje é o último dia do prazo para que a compra de petróleo seja restabelecida. (El País)
A situação da Argentina está complicada. Apesar de ter conseguido rolar US$ 8 bilhões em dívidas de curto prazo, ainda sim o país não consegue pagar tudo que deve até o fim do ano. Para chegar a Dezembro sem decretar calote, o governo da Argentina precisa receber os US$ 5,4 bilhões solicitados ao Fundo Monetário Internacional (FMI), previsto para outubro. (Valor)
Para encerrar a semana, os mercados avançam positivamente refletindo as boas notícias que circularam nos últimos dias. Se o bom humor vai continuar, isso dependerá dos dados do mercado de trabalho americano (Payroll) e do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. O mercado espera por uma sinalização sobre o corte da taxa de juros dos EUA na próxima reunião de política monetária em 17/09|18/09. O ouro cai perto de 1%.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,1094 | 0,10% |
DI Fut | 6,9% | -1 bps |
Ibovespa | 102.243 pts | 1,03% |
S&P 500 | 2.976 pts | 1,30% |