PIB do Brasil cresce 0,4% no segundo trimestre e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Com o PIB do Brasil surpreendendo o mercado e a China defendendo uma saída negociada para a guerra comercial, o Ibovespa fecha em alta de 2,37%, a 100.524 pontos. O DI janeiro/2025 fechou a 7,23%, abaixo de 7,26%, no ajuste anterior. O dólar comercial avançou 0,30%, a R$ 4,1704.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2019 frente ao trimestre anterior e totalizou R$ 1,78 trilhão. O resultado foi puxado, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%), com destaque especial para as atividades imobiliárias (0,7%). Pela ótica da despesa, as variações positivas ficaram com as despesas de consumo das famílias (0,3%) e a formação bruta de capital fixo (3,2%), enquanto que as despesas de consumo do governo recuaram 1,0%. (Agencia de Notícias IBGE)
Na contramão da promessa de campanha do ministro Paulo Guedes, que o déficit seria zerado em 2019 e ter superávit já em 2020, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que, em um cenário conservador, as contas do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) devem ficar no vermelho até o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022. (Poder 360)
Em julho de 2019, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve queda (-1,24%) em relação a junho. O acumulado no ano foi de 1,50% e o dos 12 meses, de 1,33%. Cinco das 24 atividades industriais investigadas tiveram alta de preços. (Agência de Notícias IBGE)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
O otimismo com o tom conciliatório da China impulsionou os principais índices acionários nos EUA, tendo os mesmos fechados com ganhos de mais de 1%. O S&P 500 subiu 1,27%, a 2.924,58 pontos.
O ministro do Comércio da China, Gao Feng, anunciou que está “em efetiva comunicação” com os EUA sobre a disputa comercial. Gao disse: “Esperamos que os Estados Unidos possam encontrar a China no meio do caminho e resolver adequadamente as disputas econômicas e comerciais entre os dois países com base na igualdade e no respeito mútuo”. (Xinhua)
A desaceleração do PIB dos EUA sinaliza que a meta de 3% de crescimento estabelecida por Trump pode estar mais distante. O Produto ajustado pela inflação cresceu 2%. O número mostra ligeira queda em comparação com a taxa de 2,1% inicialmente reportada, mas ficou dentro das estimativas dos analistas. Os gastos do consumidor, que representam cerca de dois terços da economia, cresceram 4,7%, superando todas as previsões com o maior ganho desde 2014. (Bloomberg)
SOBRE A SITUAÇÃO NA ARGENTINA:
O ministro da Fazenda argentino, Hernán Lacunza, anunciou nesta quarta-feira (28) que o país vai atrasar o pagamento de suas dívidas de curto prazo com o FMI e com credores institucionais. A reestruturação da dívida passa por renegociar apenas os vencimentos sem contestar os valores e nem as taxas de juros cobradas pelos credores. (Nexo)
A Argentina tem hoje 70% de sua dívida em dólar e a desvalorização brusca da moeda local (25% desde as primárias presidenciais de 11 de agosto, vencidas pela oposição) diminuiu a capacidade de pagamento dessa dívida. Desde as prévias, o Banco Central argentino (BCRA) queimou mais de US$ 8 bilhões em reservas internacionais. Dos US$ 57 bilhões do total de reservas que possuía ontem, entre US$ 13 bilhões e US$ 19 bilhões são reservas líquidas, que poderiam ser utilizadas imediatamente para defender o peso frente ao dólar Nesse cenário, a autoridade monetária do país vendeu mais US$ 223 milhões, na quinta-feira.
O peso conseguiu com isso certa estabilidade e o dólar fechou em leve queda de 0,14%, cotado a 57,859 pesos argentinos. Além disso, o BCRA ofereceu um novo leilão de Letras de Liquidez (Leliq), ao prazo de sete dias, a uma taxa média de 78,20% (Valor). O Merval, índice da Bolsa de Buenos Aires, caiu mais 5,69% fechando aos 24.009,440 pontos. Desde o último dia 11, a bolsa argentina despencou quase 45%.
Para fechar a semana, na ausência de notícias negativas nesta manhã, os mercados fecham em alta na Ásia e avançam na Europa. Os futuros em Wall Street apontam para um dia positivo nas bolsas americanas. O ouro recua, mas ainda é negociado acima de US$ 1.500/onça.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial | R$ 4,1704 | 0,30% |
DI Fut Jan/25 | 7,23% | -3 bps |
Ibovespa | 100.524 pts | 2,37% |
S&P500 | 2.925pts | 1,27% |
ÓRAMA NA MÍDIA
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