Medida Provisória da Liberdade Econômica é aprovada e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Com a aparente trégua na guerra comercial entre EUA e China, o Ibovespa fechou em alta de 1,36% indo para 103.299 pontos. O dólar comercial também reagiu caindo 0,73% a R$ 3,9544. E em clima de maior cautela, no fim da sessão regular, o DI janeiro/2025 anotou taxa de 6,85%, diante dos 6,88% no ajuste anterior,.
Sobre a reforma tributária, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Economia Paulo Guedes, conversaram sobre o pacto federativo. A ideia, segundo Alcolumbre, é descentralizar os recursos dando mais autonomia os estados, “é fazer com que Estados e municípios possam ter mais recursos para fazer posto de saúde, fazer rodovia, fazer estrada, comprar medicamento. (Poder 360)
A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada a Medida Provisória da Liberdade Econômica. Ainda serão analisados 17 requerimentos, no dia de hoje, que podem alterar trechos do texto-base aprovado. Em seguida, o texto segue para votação no Senado. A MP já está em vigor mas a aprovação precisa ser finalizada até o dia 27 para não perder a validade. (G1)
Essa medida está sendo chamada também de “minirreforma trabalhista” por prever um conjunto de mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e outras legislações. (Nexo / (UOL / Poder 360)
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão responsável pela fiscalização disciplinar de promotores e procuradores, a pedido de dois conselheiros, desarquivou um procedimento contra o procurador Deltan Dallagnol com relação às mensagens de Telegram publicadas pelo The Intercept Brasil. (Folha)
Em São Paulo, manifestantes bloqueiam a Avenida Paulista em ato em defesa da educação e contra a reforma da previdência. (G1)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Os mercados reagiram bem ao anúncio do governo americano de adiar de 1º de setembro para 15 de dezembro a taxa extra de 10% sobre certos produtos chineses, como celulares, computadores, consoles de videogame, brinquedos, monitores e alguns itens de vestuário e calçados. Com isso, as bolsas na Europa e na EUA reagiram e fecharam no azul. O S&P 500 subiu 1,48%, para 2.926,32 pontos. (Valor)
Se no âmbito externo as questões entre China e EUA tiveram um dia de respiro, as questões domésticas continuam na pauta do XI Jinping. Após o segundo dia seguido de bloqueio ao aeroporto internacional de Hong Kong, agentes da política investiram contra manifestantes. Até a ONU se pronunciou nesta terça-feira sobre o caso. A organização emitiu um comunicado conclamando o Governo de Hong Kong a atuar com moderação e a investigar a atuação de suas forças de segurança, que no domingo reprimiram os protestos “de um modo contrário à legislação internacional”. (El País)
Na Argentina, o Merval, o índice de referência da Bolsa de Buenos Aires, teve alta de 10,66% e recuperou-se parcialmente da queda de 38% da segunda-feira. O JP Morgan, por sua vez subiu mais 222 pontos o risco-país da Argentina, chegando a 1689 pontos, a máxima dos últimos 10 anos. (Valor)
Uma explosão na Rússia causou a morte de pelo menos cinco pessoas e elevou o nível de radiação em 20 vezes. A agência nuclear russa (Rosatom) reconheceu que o acidente estava ligado a testes de “novas armas”. Alexey Likhachev, diretor da Rosatom, afirmou que “continuará o trabalho sobre esse novo tipo de arma que, sob qualquer circunstância, irá até o final”. (El País)
Nesta manhã, as bolsas na Ásia avançam com as notícias do dia anterior. Na Europa, os índices das principais bolsas recuam e o viés dos futuros das bolsas de Wall Street é negativo.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial |
R$ 3,9544 |
-0,73% |
DI Fut Jan/25 |
6,85% |
-3 bps |
Ibovespa |
103.299 pts |
1,36% |
S&P500 |
2.926 pts |
1,44% |
ÓRAMA NA MÍDIA
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