Saques da poupança superaram os depósitos em julho e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
Com o aparente não aprofundamento de uma ofensiva cambial por parte da China, os mercados reagiram positivamente. O Ibovespa fechou em alta de 2,06% aos 102.164 pontos. O dólar teve leve queda de 0,04% cotado a R$ 3,9550. O DI para janeiro de 2025 caiu para 6,94% no fim da sessão regular.
Os saques da poupança superaram os depósitos em julho. A retirada líquida chegou a R$ 1,605 bilhão, Segundo o Banco Central (BC esse foi o primeiro resultado negativo para meses de julho desde 2016. (Agência Brasil)
Para o Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a votação em segundo turno da reforma da Previdência deve ser concluída até a noite de quarta-feira sem mudanças no texto aprovado em julho. (Folha)
O texto principal foi aprovado no início da madrugada com 370 votos a favor, 9 a menos do que no primeiro turno, mas 62 votos acima do necessário. Oito destaques da oposição que propõe a retirada de pontos do texto serão votados hoje. Após a conclusão, a reforma seguirá para o Senado, onde precisará ser votada em dois turnos. A inclusão de estados e municípios voltará à pauta. (G1)
O presidente Jair Bolsonaro aprovou medida provisória (MP) que desobriga as empresas de capital aberto a publicarem os balanços financeiros em veículos de imprensa. A medida vai permitir que os empresários divulguem os balanços gratuitamente no site da CVM ou no Diário Oficial. (Valor)
O presidente disse que vai privatizar os Correios e, no mesmo dia, seu ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes afirma que “Não existe nenhum processo dessa natureza, seja procedimento de desestatização ou privatização ou algo nesse sentido”.
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
Após quase 3% de queda no pregão anterior, o S&P 500 subiu 1,30% e foi para 2.882 pontos.
A desvalorização do renminbi no início da semana impactou os mercados globais de forma muito intensa. As bolsas nos Brasil e EUA fecharam com quedas de mais de 2,5%. O movimento da moeda chinesa foi acusado, inclusive pelo presidente dos EUA Donald Trump, de ser uma “manipulação cambial”. Contudo na terça-feira, a autoridade monetária da China fixou a meta diária em 6.9683 yuans por dólar sinalizando para o mercado que a desvalorização não persistiria. (Bloomberg)
Em resposta direta a Trump e ao Tesouro Americano que designou a China como “manipulador do câmbio”, a agência de notícias oficial do governo chinês – Xinhua – publicou uma série de argumentos justificando que o movimento da segunda-feira não se caracterizaria como tal, nem mesmo pelos padrões do Tesouro e que essa rotulação intensifica as disputas e justificaria um maior protecionismo americano (Xinhua)
A Xinhua publicou um outro texto destacando que “Com as intensas disputas comerciais entre EUA e China, as compras chinesas de algodão dos EUA diminuíram. A indústria americana de algodão está sentindo a dor e anseia por relações comerciais normais com a China” (em uma tradução livre) (Xinhua)
Nesse cenário de questionamentos sobre manipulação cambial e disputa comercial, compreender o funcionamento do regime de câmbio na China se torna ainda mais importante. Um Working Paper do FMI de maço desse ano traz a evolução desse sistema principalmente a parir de 2005 quando o cambio fixo foi abandonado. Vale a pena a leitura! (FMI)
Nesta manhã, as bolsa na Ásia se movimentam sem direção definida. Na Europa, os índices do mercado acionário sobem mais de 1%. Nos Estados Unidos, os futuros das bolsas apontam para um dia de alta.
RESUMO DOS MERCADOS
Dólar Comercial |
R$ 3,9550 |
-0,04% |
DI Fut Jan/25 |
6,94% |
-11 bps |
Ibovespa |
102.164 pts |
2,06% |
S&P500 |
2.882 pts |
1,30% |
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