Clima otimista no setor imobiliário e os últimos destaques
BRASIL EM FOCO
O Ibovespa recuou 1,09%, aos 101.809 pontos, e fechou o julho com alta 0,84%. No ano, a valorização do índice é de 15,84%. O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,73%, vendido a R$ 3,8184. Assim, fechou o mês em nível mais baixo do que começou e no acumulado do ano está desvalorizado em relação ao real.
Por outro lado, o destaque no mês foi para o setor imobiliário. O Imob, carteira com ações do setor imobiliário, subiu 8,61% e acumulou 35,17% no ano. Em seguida, o índice Small Caps, de empresas de mais baixa capitalização na B3, avançou 6,75% e totaliza 27,31% em 2019.
No final do dia de ontem, saiu a decisão do COPOM, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. O corte de 0,5% reduziu a taxa Selic de 6,5% para 6% ao ano. (Banco Central)
A taxa de desemprego no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foi de 12% no trimestre de abril a junho. Nesse período, 1,479 milhão de trabalhadores conseguiram uma ocupação. (Valor)
A Caixa Econômica Federal anunciou que vai reduzir as taxas de juros para algumas linhas de crédito, entre as quais cheque especial, capital de giro e empréstimos pessoais. Para o cheque especial, o corte será de até 40% nos juros. (G1)
Os secretários da Fazenda dos Estados e do Distrito Federal defendem a criação de dois fundos para serem incluídos na reforma tributária, em discussão na Câmara dos Deputados. A ideia é que haja um fundo de desenvolvimento regional e um fundo de equalização de perdas de receitas. Os secretários defendem também que a Zona Franca de Manaus mantenha tratamento diferenciado. (Poder 360)
Um principais projetos para escoamento da produção agrícola do país é a ferrovia Norte-Sul. Na assinatura da concessão do trecho que corta o eixo central do Brasil, de Porto Nacional (TO) a Estrela D’Oeste (SP), Bolsonaro elogiou a empresa Rumo, que arrematou os 1.537 quilômetros de extensão com lance de R$ 2,7 bilhões. (Valor)
OBSERVATÓRIO INTERNACIONAL
O S&P500 fechou o pregão caindo 1,09%, aos 2.980 pontos. Os argumentos do Fed para o corte de juros, que são: desaceleração do crescimento global, incertezas comerciais e a inflação suave, parece ter tido um impacto negativo sobre as ações, com os índices principais recuando.
O Banco Central Americano (Fed) decidiu cortar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 2% e 2,25%. É a primeira redução desde dezembro de 2008. Um fato que merece destaque é que decisão foi tomada por 8 votos a 2, com duas dissidências, do presidente do Fed de Boston, Eric Rosegren, e da presidente do Fed de Kansas City, Esther George, dois integrantes considerados mais favoráveis ao aperto monetário e que votaram pela manutenção dos juros. (Valor)
Líderes chineses e americanos agendaram para se encontrar novamente nos EUA. As conversas desta semana em Xangai não progrediram, mas, conforme a mídia estatal chinesa, o encontro foi um passo “pragmático”. A Casa Branca definiu-o como “construtivo”. (Bloomberg)
Visando pressionar a Coreia do Sul e os EUA a suspenderem exercícios militares conjuntos na região, a Coreia do Norte fez o segundo teste de mísseis em menos de uma semana. (Poder 360)
Nesta manhã. as bolsas na Ásia operam sem direção definida e sobem na Europa. Os futuros das bolsas dos EUA operam com viés de alta.
Dólar Comercial |
R$ 3,8184 |
0,73% |
DI Fut Jan/25 |
6,89% |
5bps |
Ibovespa |
101.809 pts |
-1,09% |
S&P500 |
2.980 pts |
-1,09% |
bom dia! bem saúde 🙂