Parecer da reforma da Previdência foi aprovado por 36 votos a 13 e os últimos destaques
BRASIL
O Ibovespa encerrou com 1,56%, nova máxima histórica de fechamento, a 103.636 pontos. O dólar fechou a R$ 3,82.
A Gol PN liderou as altas do dia após valorizar 7,31%, refletindo as perspectivas favoráveis para a empresa. O Goldman Sachs aumentou recentemente o rating da empresa.
O parecer da reforma, elaborado pelo deputado Samuel Moreira, foi aprovado por 36 votos a 13 na comissão especial. Os parlamentares rejeitaram a maioria dos destaques que propunham mudanças no texto, depois de quase 17 horas de discussão. Mas aprovaram alterações que reduzem a economia com a reforma e mantém privilégios de algumas categorias.
Por pressão da bancada ruralista, os deputados aprovaram o destaque que restabelece isenção tributária sobre a produção agrícola exportada.
A comissão rejeitou o destaque que tentava flexibilizar as regras para os servidores da segurança pública, o que foi motivo de protestos.
Foram retiradas as entidades não bancárias na elevação para 20% da Contribuição Social sobre Lucro Líquido. Empresas como fintechs, corretoras, distribuidoras de títulos, foram retiradas da proposta, por entender que não possuem o lucro formado pelo spread bancário. Com isso a receita da reforma em dez anos se reduz em R$ 10 bi.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou que a proposta começa a ser analisada em plenário na próxima terça-feira.
O grupo de trabalho da Câmara, que discute o pacote anticrime adiou ontem, mais uma vez, a votação do texto final sobre a proposta. Entre os pontos de divergência, estão o excludente de ilicitude para policiais, a previsão da prisão após condenação em segunda instância e a classificação de milícias como facções criminosas.
INTERNACIONAL
Nos EUA, não houve pregão devido ao feriado da Independência. Na Europa, os principais índices encerraram perto da estabilidade, com liquidez reduzida devido ao feriado nos EUA. O Stoxx Europe registrou 0,1%.
Na União Europeia, ficou decidido não promover sanções contra a Itália após o país se comprometer a reduzir o déficit orçamentário. Isso impulsionou as ações locais.
O déficit comercial de bens e serviços dos EUA aumentou 8,4% em maio, em relação a abril, apesar da entrada em vigor de uma nova rodada de tarifas sobre produtos chineses naquele mês.
Os dados mais esperados da semana saem hoje. Os indicadores do mercado de trabalho americano deverão definir as direções da bolsa hoje e vão contar na decisão do Fed para a próxima reunião de política monetária.
Na Ásia, as bolsas operam sem direção definida. Na Europa e nos futuros dos EUA, o viés de baixa.
Dólar | R$ 3,800 | -0,71% |
DI Fut Jan/25 | 6,97% | -9 pbs |
Ibovespa | 103.636 pts | +1,56% |
S&P500 | 2.995 pts | 0% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik