Coaf ficará sob o comando do ministério da Economia e os últimos destaques
BRASIL
Após uma série de declarações positivas sobre a reforma da Previdência, o Ibovespa fechou em alta de 1,61%, acima de 96.000 pontos.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que pretende agilizar a entrega do relatório da reforma, para que a proposta possa ser votada ainda neste semestre. A decisão foi tomada após a reunião com Jair Bolsonaro e com os presidentes do STF e do Senado. Nessa reunião ficou definido que os três Poderes assinarão um pacto de entendimento com metas para a retomada do crescimento do país.
O dólar encerrou em baixa de 0,27%, mas ainda negociado acima de R$ 4.
O Magazine Luiza teve alta de 6,18%, recuperando parte das perdas, após um período recente de quedas. A empresa também é beneficiada pelo andamento das negociações da Netshoes e pelo anúncio de um acordo com o Carrefour.
O mercado de juros passou por reprecificação positiva nos últimos dez dias. A postura mais conciliadora do governo agradou aos investidores e as taxas dos contratos futuros de DI cederam. A taxa do janeiro 2025 recuou cerca de 0,50 pontos percentuais de 17 de maio até hoje. Os ganhos podem ser observados nos fundos de inflação, de debêntures Incentivadas e nos multimercado.
Foi aprovada no Senado a medida provisória que reduz a quantidade de ministérios do governo de 29 para 22. O Coaf, órgão que monitora as atividades financeiras e combate a lavagem de dinheiro, ficará sob o comando do ministério da Economia. Sérgio Moro disse que a mudança não comprometerá o trabalho, pois tem um bom relacionamento com Paulo Guedes e estrutura será mantida com as mesmas pessoas.
O relator do projeto que autoriza o governo a descumprir a regra de ouro da economia afirmou que só vai liberar parcialmente os créditos solicitados se que esse recurso será suficiente até outubro, quando o Executivo terá que pedir outra suplementação.
INTERNACIONAL
As bolsas da Ásia fecharam em alta moderada, mas nos EUA e Europa fecharam em baixa. O S&P500 recuou 0,84%.
O índice iniciou o dia positivo, mas acabou sendo pressionado pelo desempenho negativo das ações de consumo básico. Além os investidores seguem monitorando as disputas comerciais, no qual houve a declaração do presidente Donald Trump de que os EUA “ainda não estão prontos” para firmarem um acordo com a China.
Os investidores seguem atentos a novos sinais, após as tensões comerciais e fracas leituras de dados econômicos terem direcionado os mercados de ações nas últimas semanas.
A queda no rendimento dos títulos do Tesouro americano de 10 anos para 2,24%, o mais baixo nível nos últimos dois anos, é um indicador do aumento da incerteza. Para onde vão os mercados? Essa é apenas mais uma correção ou entrarão em tendência de queda (bear market)?
Os rendimentos dos bunds alemães e dos títulos soberanos do Japão estão no mais baixo patamar dos últimos três anos.
Nesta manhã, os mercados na Ásia operam em queda, na Europa caem mais de 1% e os futuros dos índices americanos apontam para o campo negativo. O ouro avança, cotado a US$ 1,288.
Amanhã sai a revisão do PIB americano do primeiro trimestre.
Dólar | R$ 4,0257 | -0,40% |
DI Fut Jan/25 | 8,34% | -16 pbs |
Ibovespa | 96,392 pts | +1,61% |
S&P500 | 2.802 pts | -0,84% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik