Governo alivia os cortes na Educação e os últimos destaques
BRASIL
O mercado local seguiu o movimento negativo mundial, mas a pressão foi mais leve, devido às notícias internas positivas. O Ibovespa registrou -0,45%.
Após dias de tensão com o Governo, os parlamentares conseguiram destravar a lista de Medidas Provisórias (MPs) que corriam risco de caducar. Mas como ainda tem que passar pelo Senado, os senadores da base aliada ainda vão tentar devolver o Coaf para o ministério de Sérgio Moro, na corrida contra o relógio.
Após protestos pelo país, governo aliviou os cortes na Educação e remanejou R$ 1,59 bilhão de uma reserva para o Ministério da Educação.
Saíram alguns dados de confiança não animadores. A confiança do consumidor está no menor nível desde outubro e na Indústria diminui pela quinta vez consecutiva.
Já em relação a arrecadação fiscal, abril teve crescimento de 1,28% em relação ao mês anterior. Esse é o segundo mês de aumento real nas receitas totais de 2019.
O dólar fechou em alta de 0,18%.
INTERNACIONAL
Os mercados acionários asiáticos fecharam em baixa, com os índices das bolsas da China e Hong Kong perdendo mais de 1%. Nos EUA, os índices das bolsas fecharam em campo negativo. O S&P500 recuou 1,19%.
Declarações de autoridades chinesas contribuíram para o sentimento de aversão do risco. Um porta voz do Ministério de Comércio da China afirmou que as ações dos EUA estavam impedindo um avanço entre as negociações dos dois países.
O petróleo sofreu forte recuo, fechando a sessão no menor preço desde março, a US$ 58,51. Na quarta-feira, saíram dados sobre as reservas americanas, indicando aumento nos estoques. Além disso, com as tensões comerciais globais, o mercado entende que a demanda da China pela commodity pode diminuir.
Na Índia, o primeiro-ministro Narendra Modi foi reeleito com larga vantagem, superando o recorde das eleições em 2014 e conquistando mais de 300 dos 542 assentos no Parlamento. O candidato da oposição conseguiu apenas 52. As ações subiram, o índice Sensex registrou 1,61%.
Nesta manhã, a primeira-ministra britânica anunciou que vai deixar o cargo dia 7 de junho, após muita pressão imposta pelo seu partido, por não conseguir conduzir o Brexit com sucesso. O nome mais cotado para assumir o posto é o ex-ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, que liderou a campanha em defesa do Brexit.
A Ásia e Europa operam em alta nesta manhã e os futuros também apontam para cima.
Dólar | R$ 4,05 | +0,18% |
DI Fut Jan/25 | 8,79% | -5 pbs |
Ibovespa | 93.910 pts | -0,48% |
S&P500 | 2.822 pts | -1,19% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik