Bolsa volta a subir e os últimos destaques
BRASIL
Após três pregões consecutivos, o Ibovespa volta a fechar o dia no positivo, com performance de 0,40%, a 92.092,44 pontos. No mês, contudo, o índice apresenta queda de 4,42%.
O dólar fechou o dia com variação abaixo da média. Com queda de 0,09% a moeda norte americana está negociada a R$3,97. Já o DI para Janeiro de 2025 está negociado a 8,56%, com perda de mais 4 pbs.
Em audiência na comissão do orçamento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a projeção de crescimento do governo para a economia neste ano caiu para 1,5% e que nesse patamar é necessário novo congelamento nas despesas orçamentárias.
O Governo mantém, oficialmente, a previsão de alta de 2,2% para o PIB de 2019.
O mercado começa a tomar maior cuidado na tomada de decisões. Essa cautela se fortalece com a última ata do COPOM, onde o Banco Central apontou um possível recuo na expectativa de alta do PIB. Como já dito em resumos anteriores, a FGV também reduziu a meta do PIB para 1,8%.
Após entregar-se a Polícia Federal na semana passada, o ex-presidente Michel Temer, foi julgado hoje, pelo STJ. Com decisão unânime, os ministros do Supremo autorizaram a soltura de Temer, após terem entendido que não havia motivos para manter a prisão do mesmo.
INTERNACIONAL
Os títulos do Tesouro americano continuam se valorizando, o yield do título de 10 anos está 2,38%. O iene também segue se fortalecendo, cotado a 109,41 por dólar.
As bolsas ao redor do mundo tiveram um dia de alta. O destaque foi a bolsa da Europa, o EuroStoxx subiu 1,31%. Em seguida o Nasdaq, com alta de 1,14%. Em Londres, o FTSE 100 avançou 1,09% e nos EUA, o S&P500, 0,80%.
O mercado segue sem novidades sobre o acordo comercial e isso o deixa sem direção. Os índices futuro estão sem força nesta manhã.
Preocupado com ameaças de segurança cibernética, Donald Trump está preparando uma ordem executiva que proíbe as companhias americanas de usar equipamentos produzidos pela Huawei, empresa chinesa de telecomunicação, e possivelmente outras empresas também. Esse movimento pode não ser bem recebido pela China e complicar ainda mais as negociações comerciais.
A China divulgou dados da produção industrial, vendas no varejo e investimentos de abril, todos abaixo do esperado. A economia parece ter perdido o gás, após os fortes números de março. Porém, com a promessa do partido comunista de dobrar o tamanho da economia do país entre 2010 e 2020, já sob pressão das tarifas americanas, os investidores entenderam que fica mais provável que o governo continue com medidas para estimular o crescimento. O índice chinês Shanghai Composite subiu 1,9% nesta manhã.
Dólar | R$ 3,97 | -0,09% |
DI Fut Jan/25 | 8,56% | -4 pbs |
Ibovespa | 92.092pts | +0,40% |
S&P500 | 2.834 pts | +0,8% |
Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, Sputnik
*Dados atualizados até o dia 15/5, às 9h.