Reunião entre Bolsonaro e Trump e os destaques do dia 19/03

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BRASIL

O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,4%, mas ainda sustentando o patamar dos 99.000 pontos. Enquanto não houver novas notícias e avanços na aprovação e implementação de reformas, o mercado vai ficar de lado.

O dólar desvalorizou 0,9% frente ao real, fechando cotado a R$3,78.

As atenções ficaram voltadas para o encontro do presidente Bolsonaro com Donald Trump. O americano atendeu ao pedido de apoio à candidatura do Brasil como membro da OCDE. Em contrapartida, demandou que o governo brasileiro renuncie ao tratamento privilegiado na OMC. O objetivo de estreitar as relações entre os países, parece ter sido alcançado.

Hoje, a polêmica proposta de reforma da Previdência dos militares deverá seguir para o Congresso nesta data.

E, no final do dia, o Banco Central divulga o resultado da decisão do Copom, sobre a taxa básica de juros, que deve ser mantida inalterada em 6,50% ao ano.

EUA

À espera da decisão do FOMC (Comitê de Política Monetária do banco central americano), sobre a taxa de juros americana, as bolsas nos EUA não registraram grandes movimentos. O S&P500 caiu 0,01% e o Nasdaq Composite subiu 0,12%.

O BC americano não deve subir a taxa na reunião de hoje, mas o mercado estima que haverá mais uma elevação ainda este ano. A expectativa maior é para analisar a postura que a autoridade monetária vai adotar daqui em diante.

As conversas entre EUA e China no âmbito comercial seguem tranquilamente, com sinais de progresso. O Secretário da Agricultura Sonny Perdue descreveu as negociações como “dinâmicas”. Disse ainda que deverá haver um acordo agrícola específico como parte de qualquer acordo comercial com os EUA.   

EUROPA

O Eurostoxx50 subiu 0,62%.

O governo alemão cortou à metade a previsão de crescimento do PIB para este ano, devido à mais baixa demanda dos principais mercados para os quais a Alemanha exporta. Ainda assim, a confiança do investidor em relação à perspectiva para economia alemã segue melhorando em março.

Ainda sobre o Brexit, a extensão do prazo para que o divórcio seja selado com um acordo precisará ser aprovada pelos 27 países que compõem a União Europeia. Será exigido da primeira-ministra um plano detalhado sobre como será utilizado o tempo até 30 de junho.

Dólar R$ 3,78 -0,92%
DI  Fut Jan/25 8,52% -3 pbs
Ibovespa 99.588 pts -0,4%
S&P500 2.832 pts +0%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, G1

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