Ibovespa renova máxima histórica e os destaques do dia 13/03

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BRASIL

O Ibovespa renovou a máxima histórica, rompendo a barreira dos 98 mil pontos. O índice subiu 1,10%, fechando o dia a 98.903 pontos. A chegada aos 99 mil pontos é um fato importante pois o índice rompeu uma barreira que já havia sido testada algumas vezes.

As ações que mais se destacaram foram CSNA3 (Siderúrgica Nacional) subindo 9,32%, as ações valorizaram mais de 50% em apenas 13 dias, atingindo o patamar de R$15,49, visto pela última vez em junho de 2011. Outro destaque positivo é a ação da incorporadora Direcional (DIRR3), após divulgar ao mercado que pagará dividendos de R$0,38 por ação, as ações se valorizaram 7,30%. O dividendos serão pagos no dia 25 deste mês, porém, para acionistas com posição até o fechamento de hoje.

Do lado negativo, OIBR4, que está em recuperação judicial, perdeu  2,37% do seu valor de mercado, voltando para R$1,65. A locadora de carros, Localiza (RENT3), fechou o pregão com queda de 1,80%.

O presidente Jair Bolsonaro, fará uma viagem aos EUA, com o ministros, entre o dia 17 e 20 de março. A viagem tem como objetivo estreitar a relação entre as nações. O porta voz do presidente, Rego Barros, informou que os EUA não foram escolhidos como primeiro destino por acaso. A viagem de caráter bilateral, deixa clara a intenção do governo brasileiro de fazer alianças que tornem o Brasil mais próspero, desenvolvido e seguro.

Barros disse ainda que a reforma da Previdência não será impactada negativamente com a viagem de Jair Bolsonaro e seus ministros. A proposta dos militares  tem data marcada para entrega no Congresso dia 20, exatamente no dia do retorno da comitiva presidencial.

O novo presidente do Banco Central (Bacen), Roberto Campos Neto, defendeu em entrevista ontem que a autoridade monetária tenha autonomia legal. Campos Neto acredita que um Bacen autônomo estaria melhor preparado para consolidar os ganhos recentes e abrir espaço para novos avanços.

EUA

Ontem foi um dia positivo no mercado acionário americano. O índice S&P500 subiu 0,30%, atingindo 2.810 pontos. O Dow Jones, 0,58%, batendo os 25.072 pontos e o Nasdaq, aos 7.256 pontos, alta de 0,77%.

O governo americano proibiu o voo da aeronave da Boeing, o 737 MAX 8. Após quatro dias do acidente que envolveu a companhia aérea Ethiopian Airlines, matando 152 pessoas, na Etiópia. Vários países já decretaram a proibição do voo da aeronave do respectivo modelo.

Gary Cohn, ex-chefe do Conselho Econômico Nacional do presidente Donald Trump, disse que os EUA precisam de um pacto comercial com a China. Porém, de acordo com Trump os EUA não têm pressa para chegar a um acordo e estão preparados para abandonar as negociações. Conforme a situação se alonga, o ocorre o desgaste pelas duas partes, tanto EUA, quanto China, pois ambos estão com dificuldades de encontrar um ponto de equilíbrio para o comércio exterior de suas respectivas nações. Pode-se ainda dizer que, o ponto de equilíbrio de um é o ponto de inflexão de outro, o que tornam mais difíceis as negociações.

EUROPA

Na Europa “o clima é nublado e com previsão de muita chuva”. O plano de Theresa May, primeira-ministra britânica, está cada vez mais longe de se concretizar. O Brexit sem acordo foi rejeitado ontem. A Câmara vai votar hoje a  solicitação da extensão do prazo inicialmente marcado para o dia 29 de março, de acordo com o art. 50 do Tratado da União Europeia.

O EuroStoxx50 performou positivamente em 0,59%. atingindo 3.323 pontos. O FTSE100 teve alta de 0,11% alcançando 7.159 pontos. A votação parlamentar do Brexit, interferiu nas principais bolsas europeias, grande parte delas operando em alta.

O Parlamento considera adiamento de três meses para a votação do Brexit, porém, May, diz que aceita uma prorrogação, porém breve, pois uma extensão longa faria com que o Reino Unido participasse das eleições Europeias, em maio.

May se mostrou muito desapontada com o resultado do Parlamento, mesmo o mercado já esperando esse resultado. O Parlamento aprovou três emendas que levaram à rejeição do Brexit no-deal. A primeira e com votação mais apertada foi “ A Câmara rejeitar o Reino Unido deixando a UE sem um acordo de saída e uma estrutura para futuros relacionamentos”. A emenda teve vitória de 312 a 308, apenas quatro votos de diferença.

CHINA

A China publicou o primeiro Relatório Econômico detalhado de 2019. A atividade foi fraca comparada à do ano passado. A produção industrial desacelerou, a venda de imóveis caiu e o investimento em infraestrutura veio abaixo das expectativas. O governo chinês vem trabalhando na flexibilização das políticas, cortando impostos  e incentivando os bancos a emprestar mais. No entanto, pelos números apresentados, o estímulo não tem ganho tração.

A bolsa chinesa que subiu 25% este ano e está entre as maiores valorizações acumuladas até o momento, deverá ser impactada por esses indicadores.

Dólar R$ 3,81 -0,08%
DI  Fut Jan/25 8,51% -11 pbs
Ibovespa 98.903 pts -+1,10%
S&P500 2.810 pts +0,69%

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, G1

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