Resumo do dia 26 de fevereiro de 2019

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Resumo do dia 26/02/2019

BRASIL

O Principal índice da bolsa brasileira, o iBovespa, registrou leve alta na última terça-feira, de 0,37%, fechando aos 97602,50 pontos. Como havíamos falado em outros resumos, o índice está testando a resistência de 98.000 pontos.

O mercado segue no aguardo do desenrolar das questões da reforma da Previdência, esse momento se caracteriza muito mais por um período de cautela, no curto prazo, mesmo com as perspectivas econômicas sendo positivas para o médio a longo prazos.

Na performance das ações que compõem os alguns fundos de nossa plataforma, temos as altas de MGLU3, 2,76%, BRPR3, 1,97%  e também de CIEL3, 4,22% e SUZB3, 4,79%.

Bolsonaro e Onyx se reuniram com líderes da base para discutir a articulação política do governo e as medidas necessárias para aprovar a reforma da Previdência Social. O Governo começa a “mexer os pauzinhos” para atrair mais votos positivos no dia da votação do projeto. Essa preocupação se dá por conta de o Governo não ter nem metade dos 308 votos necessários para a aprovação na Câmara.

Hoje o mercado fica na expectativa da divulgação da taxa de desemprego. O IBGE, órgão responsável pela divulgação dos dados, estima que os números sejam um pouco abaixo, em relação aos últimos dois meses, voltando para 11,9% de desempregados. Nos últimos dois informativos, o IBGE divulgou 11,6% de desempregados no Brasil.

EUA

No dia em que Trump chega ao Vietnam para sua reunião com o líder norte-coreano Kim Jong Un, e Jerome Powell, novamente, não dá pista sobre o próximo passo do Fed em relação à taxa de juros, insistindo na paciência, o S&P500 caiu 0,08% e o Nasdaq caiu 0,07%.

O mercado adota uma postura de cautela à espera de uma nova declaração de Powell sobre a evolução da política monetária do Fed nessa quarta feira, e da divulgação do PIB americano do quarto trimestre de 2018, na quinta.

O Congresso votou contra o ato da declaração de estado de emergência de Trump, levando a decisão final para o senado onde a maioria republicana terá que decidir se irá contra seu presidente ou a favor do desvio de bilhões de dólares para a construção do muro na fronteira méxico-americana. Porém, o resultado de 245-182, apesar de suficiente para ir ao senado onde uma simples maioria levaria direto para a mesa presidencial, ainda está longe dos necessários dois terços que bloqueariam o prometido veto de Trump; prolongando a atual guerra de poder entre a Casa Branca e o Congresso.

Outro motivo para a crescente dor de cabeça para o presidente americano nesta semana é o fato de que seu ex-advogado, Michael Cohen, irá prestar declarações ao Senate Intelligence Committee em relação a possíveis ligações entre Trump e a Rússia durante sua campanha de eleição em 2016.

Por trás da investigação está o atual procurador especial do departamento de justiça dos EUA, Robert Mueller, que tem frequentemente aproveitado as viagens do republicano – para a Arábia Saudita, Alemanha e Argentina por exemplo – para conduzir tais investigações. Alguns desses casos mais impactantes à reputação do presidente estão um encontro entre seu filho Donald Trump Jr. e advogados russos durante a campanha presidencial de 2016, o fato de dias antes de Trump se encontrar com o presidente Putin 12 russos da divisão de inteligência militar russa foram acusados por Mueller de “hacking” e tentativa de liberação de e-mails da campanha do partido democrata, e no caminho da reunião do G-20 seu ex-advogado Cohen admitiu que mentiu ao congresso em relação ao tempo em que foi feita uma proposta de construção de uma Trump Tower em Moscow, fato que foi seguido de um cancelamento de uma reunião planejada entre Putin e Trump.

EUROPA

O mercado europeu mais um vez opera, em sua maioria, em alta, o principal índice da região, O EuroStoxx50, performou 0,38% atingindo os 3.289,32 pontos. Porém hoje já performa com uma queda de 0,50%, voltando para 3275,90, após discurso do Presidente do Banco Europeu, Benoît Coeuré. Juntamente com outro índices da região, todos eles abriram hoje em queda de mais de 0,50%. A bolsa londrina, FTSE100, iniciou o dia caindo 0,73%.

O Brexit com um no-deal, parece estar mais próximo. Contudo a primeira-ministra britânica convoca uma votação preliminar no parlamento, no dia 12 de março, isto é, antes do dia 29 de março, dia em que se está marcado para concretização do Brexit. May já é questionada por essa data, por muitos uma data muito recente para que se tome tal atitude, ainda mais pelo fato de que não há nenhum tipo de acordo.

O Governo emitiu uma advertência sobre um Brexit no-deal, estimando que a economia do Reino Unido poderia ser 9% mais fraca no longo prazo, as empresas na Irlanda do Norte podem ir à falência e os preços dos alimentos aumentarão. Esse ponto faz Theresa May rever todos os conceitos e defesas usados até aqui.

O Governo Europeu enviou uma carta alertando sobre os possíveis impactos de um Brexit no-deal, com quatro principais tópicos. A economia seria de 6% a 9% menor nos próximos 15 anos do que de outra forma, no caso de nenhum acordo, segundo as previsões do Banco da Inglaterra. O fluxo de mercadorias através da Dover seria “significativamente reduzido por meses”. Com 30% dos alimentos provenientes da UE, os preços tendem a aumentar e existe o risco de que a compra em pânico crie escassez. Apenas seis dos 40 acordos internacionais de comércio planejados foram assinados.

Fontes: Valor, Bloomberg, The Wall Street Journal, Reuters, The Economist, The Guardian, G1

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