Os Investimentos em Fevereiro de 2019
Semana 1 – de 4 a 8
A semana começou seguindo o movimento de alta das semanas anteriores, no entanto, no meio da semana o humor mudou. Com as incertezas sobre os rumos da reforma da Previdência, o Ibovespa virou e encerrou em queda de 2,6% retornando ao patamar de 95.343. O DI Janeiro/25 subiu para 8,85%. O MSCI caiu 0,4% e o S&P zerou os ganhos. Os mercados asiáticos ficaram fechados para as comemorações do Ano Novo Lunar. O Dólar valorizou 1,3%, cotado a R$ 3,72.
Destaques positivos da semana.
Na reunião do Copom, o Comitê decidiu pela manutenção da taxa Selic em 6,5%. Devido ao cenário inflacionário favorável e à vagarosidade na recuperação econômica, o mercado já começa a pensar na possibilidade de um novo corte. Há uma turma que acha que a redução pode vir ainda este ano. Outra, incluindo nós, acha que será em 2020.
O IPCA acelerou para 0,32% em janeiro em relação a dezembro (0,15%), de acordo com dados divulgados pelo (IBGE), que saíram na última sexta-feira. O resultado ficou ligeiramente abaixo da média das previsões do mercado.
Problemas à vista
Uma proposta preliminar que mostrava termos mais rigorosos até mesmo do que o último texto de Michel Temer circulou na imprensa. Em entrevista à rádio CBN, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que ela será “muito diferente” do modelo que vazou. Ele afirmou também que ela trará “uma economia de R$ 1 trilhão aos cofres públicos em 10 anos”. A Previdência deve continuar mexendo com o mercado.
Donald Trump não declarou emergência nacional para conseguir recursos para a construção do muro na fronteira com o México. Mas, insiste que o muro vai ser levantado de um jeito ou de outro. Nova paralisação dos órgãos públicos americanos não está descartada. O impasse deve refletir nos dados do PIB do país.
Na próxima semana
Sai o IBC-BR de dezembro. O indicador que é uma prévia do PIB.
Fontes: Valor, O Globo, Exame, The Economist, Bloomberg