OS INVESTIMENTOS EM JANEIRO – SEMANA 5
O Ibovespa apresentou pequena alta, de apenas 0,2% na semana. No entanto, encerrou o mês acima de 97.000 pontos, registrando expressiva valorização de 10,8%. Grande parte das perdas na semana, refletem a queda do preço das ações da Vale de 17,6% com a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho.
As bolsas dos países desenvolvidos subiram na semana e fizeram história em janeiro. O S&P valorizou 7,9% e o MSCI World, 7,7%.
O dólar, cotado a R$ 3,66, registra a maior desvalorização para o mês de janeiro desde 2012, -5,75%
A taxa do DI Janeiro/25 caiu para 8,54% e a do Janeiro/20, para 6,36%.
As boas notícias
Apesar da economia real, os índices de confiança crescem, devido à expectativa de avanço na agenda de reformas, Em janeiro, o ICC e o ICE da FGV avançaram pelo quarto mês consecutivo.
O plano de privatizações do governo, conforme notícia que circulou ao longo da semana, deve atingir cerca de R$ 30 bilhões, com a venda de todas as estatais, à exceção de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa.
A afirmação do presidente Jair Bolsonaro sobre a inclusão de todos os segmentos da sociedade na reforma da Previdência animou os investidores. Bolsonaro se recupera de cirurgia em São Paulo.
A taxa de desemprego caiu para 11,6% no último trimestre do ano passado, abaixo da média de 12,3% ao longo de 2018, de acordo com dados da Pnad Contínua do IBGE. Ainda são 12,2 milhões de desempregados e informalidade no mercado de trabalho é recorde.
As contas públicas do governo central encerraram 2018 com déficit de R$ 120,2 bilhões. Apesar do rombo, o resultado é o menor desde 2014 e é melhor do que os analistas projetavam. Está ainda dentro da meta autorizada pelo Orçamento, de déficit de R$ 159 bilhões. O déficit de 2018 representa 1,7% do PIB.
Nos EUA, conforme o esperado, o BC americano decidiu pela manutenção da taxa básica de juros. Alegou a baixa inflação e turbulência recente na economia como razões para não subir a taxa. Adotou um tom suave em relação à condução da política monetária.
No mercado de trabalho foram criadas 304 mil vagas em janeiro. A expectativa era 170 mil novos postos. Porém, a taxa de desemprego foi de 3,9% para 4%, efeito da mais longa paralisação parcial do governo.
O Parlamento britânico pode dar apoio à proposta do BREXIT, se a primeira ministra conseguir evitar a fronteira na Irlanda.
A zona do euro não conseguiu se recuperar no último trimestre de 2018. O crescimento se manteve em 0,2% no terceiro e quarto trimestres. A Itália entra em recessão técnica. Enquanto isso a taxa de desemprego na Espanha cai para 14,5%, o nível mais baixo na década
Problemas à vista
A Vale sofreu perda de R$ 52,3 bi, enfrenta crise de imagem e terá um longo caminho para se recuperar. No pregão da segunda, abriu caindo 19% e encerrou o dia com desvalorização de 24,5%. A Fitch anunciou o rebaixamento do rating da mineradora para BBB- e deixou a porta aberta para novos cortes. O pesado custo para arcar com as indenizações foi o fator determinante para o pessimismo com relação à empresa
Após 35 dias a paralisação do governo americano foi encerrada. Mas Trump avisou que haverá nova paralisação e que ele declara emergência nacional se os legisladores não aprovarem os recursos para o muro até 15 de fevereiro.
Outros
Novos senadores e deputados tomam posse. Na eleição para presidente da Câmara dos Deputados venceu Rodrigo Maia. No Senado, após a desistência de Renan Calheiros, o eleito foi Davi Alcolumbre (DEM-AP).
A produção industrial avançou 1,1% em 2018. Contribuíram negativamente para o indicador a greve dos caminhoneiros, as incertezas políticas e a crise na Argentina. Em 2017, a expansão foi de 2,5%.
Os EUA e a China retomaram as conversas para amenizar os impactos da guerra comercial.
Perspectivas
Na semana, reunião do Copom, espera-se que a Selic seja mantida estável em 6,5%.
Sai IPCA de janeiro.
Na primeira sessão do ano no Congresso, o ministro da Casa Civil deverá entregar a deputados e senadores a mensagem do presidente. O presidente do Senado vai adiantar as prioridades do executivo com as Casas e anunciar a proposta da reforma da previdência e de combate à corrupção e ao crime organizado.
Fontes: Valor, O Globo, Exame, The Economist, Bloomberg
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