Renda Fixa e Tesouro Direto: Conheça as diferenças
Neste artigo, vamos falar sobre os investimentos mais procurados pelos investidores por terem valores mínimos acessíveis e serem de baixo risco.
A ideia é dar dicas para você identificar as diferenças entre Renda Fixa e Tesouro Direto, que são dois dos investimentos de baixo risco mais populares no Brasil. E, então, ver se são adequados aos seus objetivos financeiros.
Tesouro Direto – Títulos públicos
É um programa criado pelo Tesouro Nacional do Brasil, em parceria com a Bovespa, com objetivo de tornar acessível o investimento em títulos públicos. Os títulos públicos são parte da dívida do governo, e o investidor pode acessá-los diretamente pela internet pelo site coordenado pela BM&FBOVESPA, atual B3.
Principais vantagens de investir no Tesouro Direto
- Apesar de ter um prazo de vencimento, o título pode ser vendido com facilidade, ou seja, pode ser considerado um investimento de alta liquidez
- Tem baixo risco de crédito, pois os títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, pelo Governo Federal
- R$ 30 é o valor mínimo para ter um título do Tesouro direto na sua carteira de investimentos, o que o torna mais acessível
- Você não precisa ser um mega investidor para começar, já que qualquer pessoa com CPF pode investir através de instituições financeiras autorizadas pela CVM
Desvantagens
- A rentabilidade acaba sendo inferior em relação aos títulos de emissão privada de mesmos prazos
Renda Fixa – Títulos privados
Investindo em títulos de Renda Fixa, você faz uma espécie de “empréstimo” a uma instituição financeira ou a empresas, em troca de juros. São investimentos em que a remuneração, o prazo e as condições são preestabelecidos, podendo ser uma taxa pós-fixada ou prefixada.
O título prefixado é aquele com o rendimento e o valor de resgate estabelecidos no momento em que se faz a aplicação. Por exemplo, vamos supor que você invista R$ 100 mil em um CDB pré, com taxa de 10% ao ano e prazo de um ano. Você saberá que seu resgate ao fim do prazo será de R$ 110 mil.
Já o título pós-fixado é aquele em que a taxa de remuneração é conhecida no momento da aplicação, mas você só fica sabendo o valor de resgate na data de vencimento. Por exemplo, você comprou uma LCI de 180 dias, que remunera a 100% do CDI. Não tem como prever o valor do CDI nesse período, não é? Ou seja, não dá para saber exatamente o valor do resgate, apenas uma estimativa, de acordo com as projeções do CDI. Se os juros subirem no período, o rendimento final será maior que o previsto e vice-versa.
Principais vantagens de investir em Renda Fixa
- Em geral, os títulos privados rendem mais, em função da liquidez reduzida e do risco de crédito
- Alguns oferecem garantia do FGC, o que torna o investimento mais seguro
- Possibilidade de isenção de imposto de renda
- Diversos prazos
- Há muitas opções no mercado, o que propicia uma fácil diversificação com segurança e rentabilidade
Desvantagens
- Pode exigir valores mais altos para a aplicação
Tanto o Tesouro Direto – Títulos Públicos quanto a Renda Fixa -Títulos Privados enfrentam o risco de variação de preços dos títulos por alterações nas condições das taxas de juros. O que é normal na maioria dos investimentos.
A estratégia recomendada é diversificar com títulos públicos e privados, de diferentes prazos e formas de remuneração: pós-fixado (indexado ao CDI ou Selic), prefixado ou atrelado a algum índice de inflação, como o IPCA.
E aí, gostou?
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